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segunda-feira, 28 de setembro de 2015

Atlas da Vulnerabilidade SOCIAL dos Municípios Brasileiros-2015

O Atlas da Vulnerabilidade dos Municípios Brasileiros-2015, lançado na manhã desta terça-feira (01), pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), aponta o Rio Grande do Norte como o estado com segunda maior evolução (redução de vulnerabilidade social), dentre os nove estados do Nordeste. No RN, 28% de seus 167 municípios tiveram evolução no índice de Vulnerabilidade Social (IVS) e ficaram em índices considerados entre muito baixa e média, ficando à frente de Piauí, Ceará e Pernambuco, com mais de 20% de seus municípios nesta faixa.
De acordo com os dados do Ipea para no Nordeste, o município de São José do Seridó/RN teve redução 0,157, pois passou do IVS de 0,411 (2000) para 0,254 (2010), ficando com o 9º menor IVS do Nordeste e o com 7º menor do estado, nível considerado excelente para nossa região. O Índice de Vulnerabilidade Social (IVS) é um índice que varia entre 0 e 1. Quanto mais próximo a 1, maior é a vulnerabilidade social de um município.
Conforme a tabela, vale ressaltar que dos 10 municípios do Nordeste com os menores índices de Vulnerabilidade Social, 08 são do Rio Grande do Norte, sendo 05 da região do Seridó.
QUADRO IVS
O IVS possui três dimensões: IVS Infraestrutura Urbana; IVS Capital Humano; e IVS Renda e Trabalho. Essas dimensões correspondem a conjuntos de ativos, recursos ou estruturas, cujo acesso, ausência ou insuficiência indicam que o padrão de vida das famílias encontra-se baixo, sugerindo, no limite, o não acesso e a não observância dos direitos sociais.

sábado, 5 de setembro de 2015

Trabalhadores em educação seguem na luta pela aprovação da lei de responsabilidade educacional

Na primeira Conferência Nacional de Educação (CONAE), realizada em 2010, os trabalhadores em educação deliberaram por lutar pela aprovação de uma lei de responsabilidade educacional (LRE).
Entretanto, apesar dos parlamentares terem apresentado, na Câmara Federal e no Senado, diferentes projetos acerca deste tema nos últimos cinco anos, a LRE segue sem ser aprovada.
Na avaliação da coordenadora geral do SINTE/RN, professora Fátima Cardoso, alguns projetos apresentados pelos parlamentares têm distorções, considerando que a concepção da lei de responsabilidade educacional inverte a atual lógica: “Se aprovada, ela acaba com o limite fiscal, obriga os gestores a aplicarem corretamente os recursos, investir em qualidade educacional e ter o fracasso ou êxito do IDEB vinculado as condições de trabalho oferecidas aos educadores”.
Além disso, segundo ela, a lei proposta também visa valorizar os profissionais da educação, avaliar as condições sócio políticas dos estudantes, do sistema educacional, bem como punir o gestor que não cumprir com as condições exigidas.

Contudo, Fátima alerta que o Congresso e o Senado não desejam mudar o atual quadro da educação pública do Brasil: “O congresso e o senado, visto o perfil conservador das duas casas, vão se apoiar nas velhas tradições de manter o capital e a meritocracia como o remédio para a educação. Eles vão continuar fingindo que defendem os profissionais da educação”.

quinta-feira, 3 de setembro de 2015

Semana Nacional de Ciência e Tecnologia‏


Nova direção planeja melhorar condições de funcionamento do CERES

Os professores Sandra Kelly de Araújo e Alexandro Teixeira Gomes são os novos diretora e vice-diretor do Centro de Ensino Superior do Seridó (CERES) da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN).
Ambos foram empossados na tarde de segunda-feira, 31 de agosto de 2015, pelo vice-reitor José Daniel Diniz Melo, e receberam o cargo das mãos da professora Ana Pereira Aires, em solenidade realizada no auditório do Campus Caicó.
Ao agradecer as parcerias, colaborações e apoio à sua gestão, Ana Aires falou das realizações junto com o vice, Mário Lourenço de Medeiros, professor do Campus Currais Novos.
Em sua despedida, Ana Ayres destacou o diagnóstico sobre o Centro entregue ao MEC, o Plano Diretor elaborado pela Universidade e que vai guiar a expansão física dos campi Currais Novos e Caicó, e a posição que a unidade acadêmica conquistou na UFRN e na região. “Hoje o CERES é ouvido em seus pleitos e reivindicações junto à gestão universitária da UFRN”, disse.
Futuro
“A Universidade deve ser o reduto da esperança, de mudança, de desejo, de aspirações e de sonhos. O CERES é uma construção contínua, iniciada desde 1973. Uma síntese do povo do seridó”, declarou a nova diretora, professora Sandra Kelly de Araújo, em seu discurso de posse.
“Mais de 50% dos nossos alunos se deslocam de municípios da Região Seridó. Temos um corpo docente jovem, que cresce a cada ano, e um corpo técnico com elevado nível de formação profissional. Mas sonhamos em melhorar as condições de funcionamento do ensino, da pesquisa, da extensão e apoiar a cultura. Queremos um CERES melhor”, complementou a nova diretora.
estiveram presentes ao evento o prefeito de Caicó, Roberto Medeiros Germano, três ex-diretores do CERES, representantes da Câmara Municipal e da Diocese do município, como também a direção do Instituto Federal do Rio Grande do Norte caicoense.
A solenidade foi prestigiada, também, pelo representante do Sintest, Ricardo Lago; dos docentes do CERES, Grinaura Medeiros; dos técnicos do Campus Caicó, José Dutra de Medeiros e dos discentes, Danielle Cássia Pereira Gonçalves, além de servidores da ativa e aposentados.
O CERES
O Centro de Ensino Superior do Seridó é constituído pelos campi de Currais Novos, ocupando uma área de 20 mil hectares, e de Caicó, com 10 mil hectares, ambos na Região Seridó do Rio Grande do Norte.
O Centro oferta 13 cursos de graduação na modalidade presencial e tem um corpo docente constituído por 106 professores. Desde 2011, passou a ofertar, também, o ensino de pós-graduação.
O prédio do CERES abriga também a Universidade Aberta do Brasil (UAB) de ensino a distância.