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quinta-feira, 30 de janeiro de 2014

Sindicato rebate falatório do governo e detalha as motivações da greve

Ao contrário do que os representantes da SEEC tem dito na imprensa, não faltam motivos para a greve dos trabalhadores em educação da rede estadual. Termos como “governo fará de tudo para garantir aulas” e “a criminosa greve dos 91%” não são adjetivações coerentes com a postura adotada nos últimos anos pela Secretaria de Educação do estado do Rio Grande do Norte.
A Direção do SINTE/RN reitera que o Governo deve garantir as aulas garantindo as condições adequadas para os trabalhadores em educação possam desenvolver suas atividades de forma plena.
“O que o governo usa para se fazer de bonzinho precisa ser explicado. O tal aumento cumulativo de 91,53% no piso salarial dos professores se deu por força de lei federal que instituiu o Piso Salarial Nacional. Enquanto as obrigações que lhe cabem, uma após a outra foram proteladas. Promessas foram feitas, mas nenhuma cumprida até agora”, critica a sindicalista.
Enquanto a secretária Betânia Ramalho se faz de desentendida dizendo que 'Não há motivos para greve', quem atua na labuta diária da rede estadual sabe bem o que significam os motivos que levaram à paralisação.
Eis os pontos acordados em dois termos de compromisso, um em 28 de fevereiro e outro em 29 de agosto, e que até agora o governo do estado não cumpriu:
1) Implantação e pagamento de uma Letra para os professores, inicialmente prometida para ser pago de abril a julho de 2013. Depois repactuado em 29 de agosto e não cumprido. O estado deve 3 letras que correspondem a um acumulado a 17%, no entanto a categoria está pedindo apenas 5% que é o que consta no acordo;
2) Envio à Assembleia Legislativa do projeto de lei que redimensiona o porte das escolas e a gratificação dos diretores e do projeto de lei que reformula a lei complementar 290/2004 da Gestão Democrática, fruto de discussão com a comunidade escolar em fóruns realizados em todo estado com pais, alunos, professores e funcionários. Ambas estão prontas desde 2010, mas foram engavetadas pelo governo Rosalba. Além do projeto de lei que altera a redação do parágrafo 4º do artigo 45 da lei complementar 322/2006 para “a promoção nos níveis da carreira efetivar-se-à na classe de mesma denominação do nível anteriormente ocupado, para o professor e especialista em educação”;
3) Implantação do abono ou gratificação para os funcionários da educação em fevereiro relativo à diferença salarial da tabela constante na lei complementar 432/2010. A SEEC confirmou em reunião a existência de recursos da quota parcela dos 40% do FUNDEB;
4) Pagamento imediato aos professores das horas extras referente ao terço de hora atividade. Mais de mil declarações foram entregues à SEEC, embora tenha-se dito em audiência que foram apenas 600 o SINTE/RN tem todos os comprovantes de entrega. Esse quesito foi fruto de uma ação judicial ganha no Tribunal de Justiça do RN e ratificada pelo Supremo Tribunal Federal que determinou que o estado pague as quatro horas aulas extra aos professores que estavam em sala de aula quando deveriam está planejando;
5) Revogação do decreto que proíbe o direito do servidor público gozar das licenças previstas em lei;
6) Revogação das alterações da grade curricular para o ensino diurno e noturno feitas unilateralmente pela SEEC e que estão causando prejuízos aos professores;
7) Restituição das cinco aulas para o turno noturno, dada a especificidade legal e garantir o 1/3 de hora atividade para todos os profissionais. Para negar o direito do planejamento, a Secretaria criou um novo sistema de quatro aulas para a noite, quando o correto são cinco, como foi ao longo de anos;
8) Garantia do 1/3 de hora atividade para os profissionais do ensino médio inovador. Uma modalidade do ensino que está sendo tratada nos moldes do item anterior;
9) Envio de auxiliares de serviços gerais às escolas. Faltam profissionais, mas o governo não faz concurso. A luta da categoria é para manter a escola em condições de atendimento ao aluno e em condições de ofertar ensino de qualidade;
10) Convocação imediata de professores e suporte pedagógicos para preenchimento de cargos nas escolas dos diferentes pólos para os quais o concurso foi realizado.
O governo firmou um acordo com a categoria em fevereiro de 2013 se comprometendo a atender essas reivindicações dos profissionais. Em agosto o combinado foi reeditado e até agora tudo não passou de promessas.
O SINTE/RN segurou enquanto pode, mas o governo não deixou alternativa a não ser a greve. A SEEC foi notificada repetidas vezes, mas não atendeu às solicitações do Sindicato. Restou à categoria se unir para pedir respeito e valorização da educação pública e de seus profissionais paralisado as atividades por tempo indeterminado.

A população tem apoiado o movimento trabalhista porque é a mais prejudicada com o descaso do governo Rosalba. O SINTE/RN reitera seu compromisso com a educação pública de qualidade e não se deixará intimidar por ameaças de quem quer seja, pois está firme na luta em defesa dos trabalhadores em educação. 

Governo ameaça cortar ponto e chama trabalhadores de criminosos

Era de se esperar que um governo que não cumpre o que promete também não seria honesto no debate com a categoria. O governo já está se armando como pode na tentativa de confundir a população e desqualificar o Sindicato: ameaça de corte do ponto e acusações já rasgam as manchetes.
O secretário adjunto classificou o movimento justo e pertinente dos trabalhadores em favor da educação pública de qualidade como criminoso.

“Essa é a saída que governo Rosalba e a SEEC encontraram para tentar desmembrar o movimento grevista. Isso é abuso de poder. A greve é totalmente legal, estamos lutando para que o governo cumpra com os acordos firmados em 2013”, declarou a coordenadora geral Fátima Cardoso.
Caicó: trabalhadores em educação entram Greve por tempo indeterminado

Na última quarta feira (dia 29/01) os trabalhadores em educação da regional de Caicó, em assembleia, ratificou a decisão de Natal de entrar em greve por tampo indeterminadoocorrida no dia anterior (28/01). A assembleia convocada pela Regional do SINTE/RN de Caicó foi realizada pela manhã no auditório da Prevocacional. 
À tarde, membros da coordenação da regional do SINTE se deslocaram até a vizinha cidade de Jardim de Piranhas para participar de audiência, requerida pelo sindicato, com a Secretária Municipal de Educação, Alia Queiroz, a fim de tratar de assuntos de interesse da categoria (reajuste do Piso salarial, promoções, aplicação do 1/3 de hora-atividade, entre outros), participando ainda de uma reunião com @s trabalhadores (as) em educação da rede estadual que decidiram aderir ao movimento grevista.
Com o objetivo de enfraquecer a luta dos trabalhadores da educação a governadora Rosalba (promessa) e Betânia (esconde-esconde) publicou no site do governo, na última sexta-feira (dia 24), o (im)provável pagamento de uma letra a partir de março - lembrando que o Governo deve três letras à categoria, além de outros pontos prometidos e não cumpridos, desde fevereiro do ano passado. Anunciou ainda o pagamento a partir de fevereiro próximo do reajuste salarial de 8,32% (Piso Salarial) além do pagamento do 1/3 de férias, algo que a nosso ver se trata, não uma demonstração de bondade ou generosidade por parte do Governo, mas de uma obrigação legal que deve ser comprida com urgência.
Felizmente tais manobras foram rechaçadas pel@s trabalhadores (as) com a deflagração da Greve Geral do dia 28, única alternativa de luta que restou diante da inoperância e falta de compromisso do Governo com uma categoria que já não mais acredita em promessas mentirosas e exige valorização e respeito aos profissionais do magistério.


terça-feira, 28 de janeiro de 2014

Educação estadual deflagra greve

Os trabalhadores em educação da rede estadual deflagraram greve por tempo indeterminado. A decisão foi tomada em assembleia geral da categoria realizada na manhã desta terça-feira (28). O motivo para a paralisação é o descumprimento por parte do governo dos acordos firmados em 2013.

A greve foi deflagrada no primeiro dia do ano letivo de 2014 porque no ano passado, após outra paralisação, o governo firmou um acordo com a categoria e não cumpriu. Em agosto, reeditou o combinado, mas até agora nada foi cumprido.
A assembleia contou com a presença massiva da categoria da Grande Natal e do interior do Estado, com representação de todas as Regionais, sendo a Regional de Caicó representada pel@s companheir@s: Roberto Sérgio, Socorro Fritas e Hugo Martins, coordenadores. 

A professora Socorro Freitas (Coordenadora do SINTE/Caicó), na ocasião, após relatar os informes da regional, comunicou que a decisão de Natal seria ratificada pela Regional de Caicó em assembleia a ser realizada na próxima quarta-feira (dia 29) a partir das 8:00 horas, no auditório da Prevocacional, em Caicó, conclamando todos à luta.

O governo se comprometeu apenas a pagar o terço de férias no próximo pagamento e a reajustar o piso salarial em fevereiro com retroativo a janeiro, o que não passa de uma obrigação do estado prevista em lei.
Enquanto a propaganda oficial do governo mostra que está tudo certo, as escolas da rede estadual continuam sucateadas e se deteriorando, o número de professores é insuficiente para a demanda, falta suporte pedagógico e os profissionais estão insatisfeitos com as péssimas condições de trabalho e com o descaso. Mesmo diante do clamor de pais e estudantes diversas escolas foram fechadas nos últimos anos. Só em Caicó foram fechadas três importantes escolas: E.E. Manoel Fernando Jorge, E.E. Iracema Trindade e E.E. Joaquim Apolinar.
O professor Roberto Sérgio (Coordenador do SINTE/Caicó) lembra que a pauta reivindicatória dos trabalhadores em educação consta de nove reivindicações principais, sendo:
  •  Revisão do Plano de Carreira do Magistério;
  • Pagamento de uma Letra para os professores;
  • Redimensionamento do porte das escolas e gratificação dos diretores;
  • Modificação da portaria 731/2003;
  • Permanência da Letra quando da Promoção Vertical;
  • Mecanismo de Concessão de Licenças-prêmios;
  •  Ajuste do déficit na correção salarial de 2013;
  • Complementação na base salarial dos funcionários da educação;
  •   Convocação dos concursados. 

Após várias tentativas, só restou à categoria deflagrar a greve por tempo indeterminado. O SINTE/RN convocou a categoria a cruzar os braços e exigir respeito. Na assembleia foi definido ainda um cronograma de atividades que serão desenvolvidas durante a greve.
Fonte (Adaptação): http://www.sintern.org.br/noticias



terça-feira, 21 de janeiro de 2014

SINTE/RN convoca rede estadual para assembleia


Ano letivo é adiado por conta da ineficiência do Sigeduc

O governo prorrogou para o dia 28 de janeiro o início do ano letivo de 2014 na rede estadual. A justificativa utilizada são as inúmeras falhas do Sigeduc, sistema adotado pela SEEC para fazer as matrículas, que tem dificultado o processo, provocado confusão, filas e muito transtorno.
Desde a adoção desse sistema o SINTE/RN alertou que o governo estava insistindo em investir em ferramentas sem resultados.
Para a coordenadora geral Fátima Cardoso, tirar a autonomia de cada escola gerenciar as matrículas de seus alunos foi determinante para essa confusão que está acontecendo. “O sistema que deveria otimizar as matrículas tem provocado o caos. É inadmissível que o governo gaste dinheiro do povo em coisas que mais atrapalham do que ajudam a população.Enquanto há carências em tantos outros aspectos a SEEC prefere gastar com uma coisa dessas”, criticou.
Nos últimos dias a imprensa tem noticiado os transtornos causados pelo Sigeduc. Muitas filas e espera. Pais e alunos estão preocupados com a demora e com a desinformação. Há relatos de que faltam vagas nas escolas próximas de casa e os diretores estão com dificuldades para remanejar alunos para outras instituições. Muitos reclamam que não houve preparação nem planejamento.

terça-feira, 14 de janeiro de 2014

O Despertar da Juventude (Parte V)

Separando o joio do trigo!
(Hugo Martins de Souza)

Para compreender melhor a natureza histórica das transformações sociais que se processam nos países árabes, conhecida como “Primavera Árabe” - denominação difundida pela imprensa conservadora internacional, alusiva à Primavera de Praga, para se referir ao levante popular de contestação à ordem vigente deflagrado no final de 2010 e em 2011 nos países do Norte da África e Oriente Médio –, é fundamental que façamos, antes, uma reflexão sobre as diferenças, peculiaridades e características da natureza (popular ou conservadora) das mudanças preconizadas pelo movimento insurgente ocorrido em cada país especificamente, afim de não incorrer no grave erro de realizar generalizações vazias que não condizem com a realidade concreta dos fatos.
Os avanços, conquistas e vitórias populares ocorridos em alguns países árabes foram obtidos graças à atuação militante e ao poder de organização, articulação e mobilização social da juventude que sabiamente explorou politicamente o extraordinário potencial das novas tecnologias da informação e comunicação – as mídias eletrônicas alternativas ou redes sociais disponíveis na internet (o twitter e o facebook, especialmente), além do uso de aparelhos celulares - recursos amplamente utilizados nas mobilizações populares fundamentais para precipitar a queda de ditaduras oligárquicas há décadas no poder. 
O sentimento e o anseio popular por mudanças e liberdades individuais e sociais no mundo árabe, em se tratando de países de pouca (ou nenhuma) tradição democrática, deram ao movimento insurgente uma conotação revolucionária adquirindo uma força avassaladora com manifestações de proporções gigantescas.
Como uma fagulha no palheiro a conquista da vitória da insurreição popular tunisiana associada à justeza dos ideais democráticos preconizados pelo movimento contestatório rapidamente se propagou pelos países árabes da Norte da África e Oriente Médio, região marcada pelo autoritarismo de dinastias corruptas conservadoras cristalizadas no poder. O movimento insurgente iniciado na Tunísia se propagou numa gigantesca onda de revoltas populares que atingiria também a Argélia, a Líbia, o Iêmen, o Egito, a Síria, o Iraque, Barein, Kuwait, entre outros.  
Em Alguns países (como Tunísia, Egito entre outros) o movimento assumiu um caráter popular tencionando com o governo nos embates de rua que explodiriam em grandes manifestações nacionais de protestos contra o poder constituído culminando como a queda de ditaduras. Noutros (como Líbia e Síria) o sentimento popular de mudança fora abortado pela ação oportunista de milícias rebeldes que se lançaram (puro engodo!) como defensores da liberdade e da democracia aliando-se e deixando-se cooptar pela “ajuda” bélico-militar das potencias ocidentais imperialistas (estadunidenses e europeias) inimigas externas do governo de seus países.
Quanto às causas (à gênese) históricas do levante deflagrado em 2011 no mundo árabe é preciso que se façam algumas considerações importantes: em primeiro lugar, há de se reconhecer um fator comum em relação ao quadro político geral dos países do Norte da África e Oriente Médio que se constituíram como estado-nações a partir do processo de descolonização (africana e asiática) ocorrido em sua maioria após a Segunda Guerra Mundial. O poder político na maioria dos “jovens” estados árabes, recém-libertados do julgo colonial das potências europeias, passou a ser exercido por uma elite oligárquico-conservadora mantida pela força das armas que reprimia com rigor e violência qualquer possibilidade de participação popular.
Em segundo lugar, quanto ao caráter do movimento de contestação em processo nos países árabes é preciso separar o joio do trigo. Não devemos confundir o movimento pacífico de caráter popular-democrático com a atuação armada de milícias minoritárias de oposição pró-imperialistas de caráter conservador apoiadas pelas potências ocidentais (europeias e norte-americanas) intervencionistas.

No caso da Líbia os protestos contra o governo do ditador Muammar Al Kadhafi, inimigo externo das potências ocidentais, iniciaram-se em fevereiro de 2011, logo evoluindo para uma guerra civil. Neste, as forças rebeldes minoritárias em armas foram beneficiadas pelo apoio bélico-militar e pela intervenção armada da OTAN com o aval* do Conselho de Segurança da ONU, garantido a conquista, a ocupação e a vitória dos rebeldes que ascenderam ao poder em troca da submissão política e da perda da soberania nacional.

O triunfo dos rebeldes no caso da Líbia consagrou os interesses estratégicos geopolíticos e geoeconômicos das potencias ocidentais num dos maiores produtores mundiais de petróleo.  Ao final do conflito, o ditador Kadhafi, ferido em combate, seria abatido no dia 20 de outubro em meio aos rebeldes que o capturaram.

Na Síria os protestos, iniciados em 2011, logo evoluíram para uma guerra civil contra o governo do presidente Bashar Al Assad que tem enfrentado forte oposição interna, pela ação armada de milícias rebeldes, e externa, através de ameaças de intervenção militar das potências ocidentais. 
Os rebeldes acusam o “Ditador” Assad pela autoria do lamentável ataque à população civil com armas químicas (gás sarin) ocorrido na madrugada do dia 21 de agosto (de 2013) na periferia de Damasco causando a morte (o genocídio) de centenas de civis inocentes. O governo sírio, por sua vez, se defende das acusações culpando os rebeldes pelo covarde atentado terrorista à população civil indefesa com o intuito de incriminá-lo (argumento defendido pelo governo russo) a fim de justificar a intervenção bélico-militar por parte das potências ocidentais através da OTAN contra a Síria, assim como ocorrera com a Líbia.

 Quanto ao Iraque, berço da humanidade, o país tem sofrido o castigo do pecado original de “possuir” em seu território uma das maiores reservas mundiais de petróleo, riqueza natural cobiçada pelas potencias ocidentais capitalistas. 

Sua história recente tem sido marcada por conflitos armados, como: a Guerra Irã-Iraque (1980 a1988), motivada por disputas territoriais e hegemonia regional, onde o Iraque, sob o comandado do ditador Saddan Hussai (então aliado de Washington), recebera apoio das potências ocidentais; em seguida, por duas vezes consecutivas num intervalo de pouco mais de uma década, o país enfrentaria a mais poderosa, letal e destrutiva máquina de guerra do mundo, a OTAN sob o comando dos Estados Unidos, a Guerra do Golfo (em 1991) e a dita “Guerra do Iraque” (de 2003 a 2011). 
Nesta, além da enorme perda humana e material (a destruição quase total da infraestrutura iraquiana), o país mergulhou numa profunda crise econômico-social e política sem precedentes, estando atualmente à beira de uma sangrenta guerra civil entre facções rivais de consequências imprevisíveis.
Felizmente, o verdadeiro e legítimo caráter da revolução democrática protagonizado pela juventude árabe, iniciada em 2011, é pacifico. A coragem e ousadia da juventude árabe sublevada têm influenciado e motivado os povos doutros cantos (da Europa, da América e América Latina) desencadeando o reflorescimento e a retomada das ruas pelos movimentos sociais juvenis numa irresistível onda internacional de protestos populares, despertando um sentimento coletivo de repúdio, contestação e rebeldia contra o decadente sistema capitalista causador de guerras e crises econômico-social-ambientais que afligem a humanidade.

*O Conselho de Segurança da ONU aprovou, em 2011, uma sanção imposta à Líbia através da ratificação do pedido de criação da chamada Zona de Exclusão Aérea sobre a Líbia com o álibi de defender a população civil, medida intervencionista que atentou abertamente contra a soberania daquele país, assegurando a conquista e a ocupação territorial pelos rebeldes e contribuindo de maneira decisiva para precipitar a derrota da resistência das forças leais ao ditador Kadhaf.