Educação estadual deflagra greve
Os trabalhadores em educação da rede estadual
deflagraram greve por tempo indeterminado. A decisão foi tomada em assembleia
geral da categoria realizada na manhã desta terça-feira (28). O motivo para a
paralisação é o descumprimento por parte do governo dos acordos firmados em
2013.
A greve foi deflagrada no primeiro dia do ano
letivo de 2014 porque no ano passado, após outra paralisação, o governo firmou
um acordo com a categoria e não cumpriu. Em agosto, reeditou o combinado, mas
até agora nada foi cumprido.
A assembleia contou com a presença massiva da
categoria da Grande Natal e do interior do Estado, com representação de todas
as Regionais, sendo a Regional de Caicó representada pel@s companheir@s:
Roberto Sérgio, Socorro Fritas e Hugo Martins, coordenadores.
A professora Socorro Freitas (Coordenadora do SINTE/Caicó),
na ocasião, após relatar os informes da regional, comunicou que a decisão de
Natal seria ratificada pela Regional de Caicó em assembleia a ser realizada na
próxima quarta-feira (dia 29) a partir das 8:00 horas, no auditório da
Prevocacional, em Caicó, conclamando todos à luta.
O governo se comprometeu apenas a pagar o terço de
férias no próximo pagamento e a reajustar o piso salarial em fevereiro com
retroativo a janeiro, o que não passa de uma obrigação do estado prevista em
lei.
Enquanto a propaganda oficial do governo mostra que
está tudo certo, as escolas da rede estadual continuam sucateadas e se
deteriorando, o número de professores é insuficiente para a demanda, falta
suporte pedagógico e os profissionais estão insatisfeitos com as péssimas
condições de trabalho e com o descaso. Mesmo diante do clamor de pais e
estudantes diversas escolas foram fechadas nos últimos anos. Só em Caicó foram
fechadas três importantes escolas: E.E. Manoel Fernando Jorge, E.E. Iracema
Trindade e E.E. Joaquim Apolinar.
O professor Roberto Sérgio (Coordenador do SINTE/Caicó)
lembra que a pauta reivindicatória dos trabalhadores em educação consta de nove
reivindicações principais, sendo:
- Revisão do Plano de Carreira do Magistério;
- Pagamento de uma Letra para os professores;
- Redimensionamento do porte das escolas e
gratificação dos diretores;
- Modificação da portaria 731/2003;
- Permanência da Letra quando da Promoção Vertical;
- Mecanismo de Concessão de Licenças-prêmios;
- Ajuste do déficit na correção salarial de 2013;
- Complementação na base salarial dos funcionários da
educação;
- Convocação dos concursados.
Após várias tentativas, só restou à categoria
deflagrar a greve por tempo indeterminado. O SINTE/RN convocou a categoria a
cruzar os braços e exigir respeito. Na assembleia foi definido ainda um
cronograma de atividades que serão desenvolvidas durante a greve.
Fonte (Adaptação): http://www.sintern.org.br/noticias
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