Começou hoje em Bangkok, na Tailândia, a primeira edição da Conferência Mundial da Mulher. O evento é promovido pela Internacional da Educação (IE), que atualmente representa cerca de 30 milhões de trabalhadores da área em todo o mundo.
Mais de 350 participantes estarão reunidas até o dia 23 de janeiro para debater as dificuldades enfrentadas pelas mulheres que trabalham na área educacional. Participam da Conferência pela CNTE, duas representantes: Fátima Silva, Secretária de Relações Internacionais e Isis Tavares, Secretária de Relações de Gênero da Confederação.
Para Ísis Tavares, a Conferência é uma conquista. “Há, inclusive, uma proposta da rede na América Latina para que essa conferência seja institucionalizada e ocorra antes dos Congressos da IE. O próximo congresso mundial acontecerá no mês de julho”.
Em muitos países, a discriminação de gênero é um dos principais entraves para a ascensão das mulheres com relação à educação, trabalho e direitos humanos. Violência sexual, salários mais baixos e a desigualdade impactam toda a população. “Temos que lutar pela erradicação da pobreza que ainda tem características femininas. A feminilização da pobreza é uma realidade. Todas essas lutas sociais são muito importantes. O objetivo da nossa rede é organizar as mulheres para que possamos, junto com nossos sindicatos e demais movimentos sociais, avançar cada vez mais pela luta da igualdade”, completa a professora.
Segundo a IE, a Conferência é uma oportunidade para avaliar os progressos já alcançados, os problemas que ainda precisam ser resolvidos e o trabalho desenvolvido pelos sindicatos. Para a secretária de gênero da CNTE, houve avanços na América Latina. “Nós notamos que temos problemas muito parecidos e questões específicas, mais diversificadas. Trata-se de um momento de debate muito rico tanto para nós, latinos, como para as outras redes como Europa, Ásia. E creio que nós, da América Latina, avançamos muito com relação às outras redes e isso é extremamente positivo, mas precisamos avançar muito mais”.
As representantes da América Latina estão fazendo propostas para que haja mais informações sobre as mulheres no mundo. “Estamos propondo para a IE a criação de um observatório de gênero para que nós possamos dar visibilidade a toda essa diversidade regional que existe e para que possamos ter ações mais efetivas, mais êxito na questão da educação, do desenvolvimento social e do direito reprodutivo. E para que possamos dar mais visibilidade e avançar cada vez mais nessa luta”, completa Ísis.
Durante os três dias de encontro serão debatidos temas como a situação da mulher no mundo, como dar mais poder às mulheres e meninas por meio da educação e como elaborar um plano de ação para avançar ainda mais na igualdade de gênero. Além de professoras de todo o mundo, participam também a diretora para a igualdade de gênero da UNESCO, Saniye Gülser e a presidente da IE, Susan Hopgood, entre outros nomes. (Com informações da IE)
Fonte: CNTE
Mais de 350 participantes estarão reunidas até o dia 23 de janeiro para debater as dificuldades enfrentadas pelas mulheres que trabalham na área educacional. Participam da Conferência pela CNTE, duas representantes: Fátima Silva, Secretária de Relações Internacionais e Isis Tavares, Secretária de Relações de Gênero da Confederação.
Para Ísis Tavares, a Conferência é uma conquista. “Há, inclusive, uma proposta da rede na América Latina para que essa conferência seja institucionalizada e ocorra antes dos Congressos da IE. O próximo congresso mundial acontecerá no mês de julho”.
Em muitos países, a discriminação de gênero é um dos principais entraves para a ascensão das mulheres com relação à educação, trabalho e direitos humanos. Violência sexual, salários mais baixos e a desigualdade impactam toda a população. “Temos que lutar pela erradicação da pobreza que ainda tem características femininas. A feminilização da pobreza é uma realidade. Todas essas lutas sociais são muito importantes. O objetivo da nossa rede é organizar as mulheres para que possamos, junto com nossos sindicatos e demais movimentos sociais, avançar cada vez mais pela luta da igualdade”, completa a professora.
Segundo a IE, a Conferência é uma oportunidade para avaliar os progressos já alcançados, os problemas que ainda precisam ser resolvidos e o trabalho desenvolvido pelos sindicatos. Para a secretária de gênero da CNTE, houve avanços na América Latina. “Nós notamos que temos problemas muito parecidos e questões específicas, mais diversificadas. Trata-se de um momento de debate muito rico tanto para nós, latinos, como para as outras redes como Europa, Ásia. E creio que nós, da América Latina, avançamos muito com relação às outras redes e isso é extremamente positivo, mas precisamos avançar muito mais”.
As representantes da América Latina estão fazendo propostas para que haja mais informações sobre as mulheres no mundo. “Estamos propondo para a IE a criação de um observatório de gênero para que nós possamos dar visibilidade a toda essa diversidade regional que existe e para que possamos ter ações mais efetivas, mais êxito na questão da educação, do desenvolvimento social e do direito reprodutivo. E para que possamos dar mais visibilidade e avançar cada vez mais nessa luta”, completa Ísis.
Durante os três dias de encontro serão debatidos temas como a situação da mulher no mundo, como dar mais poder às mulheres e meninas por meio da educação e como elaborar um plano de ação para avançar ainda mais na igualdade de gênero. Além de professoras de todo o mundo, participam também a diretora para a igualdade de gênero da UNESCO, Saniye Gülser e a presidente da IE, Susan Hopgood, entre outros nomes. (Com informações da IE)
Fonte: CNTE
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