Mesmo diante da posição do secretário-chefe do Gabinete Civil, Paulo de Tarso Fernandes, de condicionar a negociação com o funcionalismo público estadual ao término das greves, os deputados da Assembleia Legislativa (AL) insistem em uma resposta breve do governo Rosalba Ciarlini (DEM) às propostas enviadas pelos servidores. Na sessão da última quarta-feira (29), o presidente da AL, deputado Ricardo Motta (PMN), comunicou aos servidores que se encontravam nas galerias do plenário que Paulo de Tarso Fernandes havia acenado no sentido de externar um posicionamento do governo nos primeiros dias do mês de julho. O encontro de Tarso com os parlamentares ocorreu na sede da própria Assembleia, mas logo após ele adiantou à TRIBUNA DO NORTE que face à falta de propostas novas não havia outra saída para o governo que não aguardar o retorno dos funcionários aos respectivos trabalhos.
As declarações do secretário foram comentadas ontem de maneira comedida pela bancada governista, mas a oposição, especialmente o deputado Fernando Mineiro, criticou o secretário. "Esse governo é imperial, fechado, não aceita opinião, sugestão, nem dos seus próprios aliados", afirmou o petista.
Ricardo Motta adotou um tom mais conciliador ao afirmar que a Assembleia se propôs a colaborar para criar um ambiente prooício ao diálogo entre governo e servidores. "A Assembleia Legislativa não tem poder decisório nesse processo, nós temos poder sugestivo de tentar conciliar, de tentar convergir e isso foi feito. Nos reunimos com a equipe do governo, posteriormente com os sindicatos, e ficou definido que na próxima semana ele [o secretário do Gabinete Civil] iria entrar em contato para dar uma posição definitiva. Estamos aguardando", desetacou o presidente da Assembleia. Um documento com as propostas dos servidores foi entregue por Motta à Paulo de Tarso durante o encontro.
O líder do governo na Assembleia, deputado Getúlio Rêgo, defendeu a posição do secretário do Gabinete Civil. Ele destaca que tal discurso reproduz o entendimento já manifestado recorrentes vezes pelo governo. "Não é nenhuma novidade e não é há nenhuma surpresa nisso. É lógico que nós, como agentes políticos, vamos continuar tentando abrir espaço para negociação, e acredito que haverá da parte das lideranças sindicais também a consciência de que em função das dificuldades do estado tem que haver colaboração para que o diálogo tenha resultados positivos. Nós temos confiança de que isso possa acontecer", finalizou o deputado do DEM.
Fonte:Tribuna do Norte
As declarações do secretário foram comentadas ontem de maneira comedida pela bancada governista, mas a oposição, especialmente o deputado Fernando Mineiro, criticou o secretário. "Esse governo é imperial, fechado, não aceita opinião, sugestão, nem dos seus próprios aliados", afirmou o petista.
Ricardo Motta adotou um tom mais conciliador ao afirmar que a Assembleia se propôs a colaborar para criar um ambiente prooício ao diálogo entre governo e servidores. "A Assembleia Legislativa não tem poder decisório nesse processo, nós temos poder sugestivo de tentar conciliar, de tentar convergir e isso foi feito. Nos reunimos com a equipe do governo, posteriormente com os sindicatos, e ficou definido que na próxima semana ele [o secretário do Gabinete Civil] iria entrar em contato para dar uma posição definitiva. Estamos aguardando", desetacou o presidente da Assembleia. Um documento com as propostas dos servidores foi entregue por Motta à Paulo de Tarso durante o encontro.
O líder do governo na Assembleia, deputado Getúlio Rêgo, defendeu a posição do secretário do Gabinete Civil. Ele destaca que tal discurso reproduz o entendimento já manifestado recorrentes vezes pelo governo. "Não é nenhuma novidade e não é há nenhuma surpresa nisso. É lógico que nós, como agentes políticos, vamos continuar tentando abrir espaço para negociação, e acredito que haverá da parte das lideranças sindicais também a consciência de que em função das dificuldades do estado tem que haver colaboração para que o diálogo tenha resultados positivos. Nós temos confiança de que isso possa acontecer", finalizou o deputado do DEM.
Fonte:Tribuna do Norte
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