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sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Governo do Estado decreta ponto facultativo nesta segunda-feira (1º)

O Governo do Estado decretou ponto facultativo em todas as repartições públicas estaduais nesta segunda-feira (1º) em virtude do feriado do dia 2 de novembro, que será na terça-feira. O decreto governamental, instituindo o ponto facultativo, foi publicado na edição do Diário Oficial desta sexta-feira (29). A medida vale para todos os órgãos da Administração Direta, Indireta, autarquias e fundações. A exceção fica para os serviços considerados essenciais, como de saúde e segurança, que não poderão sofrer interrupção.
Fonte: Agência RN

Estado inicia matrículas antecipadas para alunos com necessidades especiais

O Governo do Estado, por meio da Secretaria de Estado de Educação e Cultura (SEEC), inicia, no próximo dia 5 de novembro, as matrículas antecipadas para alunos portadores de necessidades especiais na rede pública estadual de ensino. As matrículas antecipadas para o ano de 2011poderão ser feitas nos meses de novembro e dezembro e abrangem também os alunos com altas habilidades/ superdotação e transtornos globais de desenvolvimento. O aluno deve procurar a escola mais próxima, nos três turnos e garantir a sua vaga
O objetivo das matrículas antecipadas é assegurar a presença de alunos especiais nas classes comuns do ensino regular. Para garantir a capacidade da escola de incluir estudantes com algum tipo de deficiência no ensino regular, o Governo do Estado tem investido na capacitação e formação continuada de professores para a Educação Especial.
Fonte; Agência RN

Comissão trabalha pela garantia da publicação do enquadramento dos servidores

A Comissão de Enquadramento do PCCR dos Servidores da Administração Direta do Estado trabalha a todo gás para garantir publicação do enquadramento dos servidores no próximo dia 30 de outubro.
O governo do estado garantiu o pagamento do PCCR dos servidores da administração direta do estado para o próximo mês de novembro.
Fonte: SINTE/RN

Estado anuncia pagamento de atrasados

Secretaria de Administração anuncia o repasse de alguns atrasados junto com o pagamento deste mês. Os itens inclusos são:
Abono de Permanência;
Adicional por Tempo de Serviço;
Reativação de pagamentos de professores que estavam licenciados, sem vencimentos e voltaram ao trabalho;
Equivalência Salarial P7C e P9E aos professores formados na Letra A.
Pagamento por substituição de professor da década de 90;
Pagamento de cargos comissionados.
Fonte: SINTE/RN

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

O CURSO NORMAL É MANTIDO NO PLC 280 PELO SENADO

O PLC 280, que dispõe sobre a formação para professores que atuam na educação básica, voltará à Câmara dos Deputados. É que A Senadora Fátima Cleide (PT/RO) alterou alguns artigos do projeto na Comissão de Educação do Senado, onde foi relatora da proposta.A Senadora Fátima Cleide (PT/RO) diz que foi um bom tempo de discussão, com diálogo permanente mantido com o ministro Fernando Haddad.
Essa versão relatada pela Senadora Fátima Cleide (PT/RO) permite que os professores com formação de nível médio – na modalidade Normal – que não tenham nível superior, continuem a atuar na educação básica, desde que no prazo de seis anos obtenham diploma universitário. Os professores com curso Normal podem continuar atuando em creches e pré-escolas.
O Brasil é muito desigual, e manter a exigência de formação superior para professores ribeirinhos, que estão no meio da floresta, nas regiões mais distantes sem condições ainda de dar um salto em sua qualificação, seria muito cruel. Dar um prazo para que eles individualmente se preparem e o Estado brasileiro possa ajudá-los nessa formação é o mais correto.
Para a Senadora Fátima Cleide (PT/RO) o Brasil “Precisa sem dúvida alguma de professores super-qualificados atuando na educação básica, para melhorar a qualidade do ensino. E queremos também cidadãos preparados não apenas para ensinar o que os currículos determinam, mas para compreender com o melhor de si o caminhar pela vida de cada aluno ou aluna que cuida.”

Três milhões de crianças e adolescentes estão fora da escola

Dados do IBGE mostram que escolarização do brasileiro aumentou, mas inclusão da população de 4 a 17 anos exigirá esforços.
A maior parte das crianças e dos adolescentes do País frequenta a escola. A cada ano, a quantidade de matrículas de estudantes com idade entre 4 e 17 anos aumenta. Porém, 3.630.000 brasileiros ainda não estão matriculados nos colégios do Brasil. Para cumprir a lei que determinou a ampliação da obrigatoriedade de ensino para toda essa faixa etária, os sistemas educacionais terão de fazer um esforço bem maior que o atual.
Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), realizada no ano passado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O maior gargalo ainda está entre a população de 15 a 17 anos. Dos atuais 10,3 milhões de brasileiros nessa faixa etária, 85,2% se matricularam nos colégios do País em 2009. No entanto, 1.479.000 ainda estão fora da escola. A taxa de escolarização – comparação entre a população e os estudantes – cresceu pouco de 2008 para 2009: 1,1%.
De 2008 para 2009, o maior aumento de escolarização ocorreu entre os estudantes com idade entre 4 e 5 anos. A taxa subiu 2%, de 72,8% para 74,8%. O número de estudantes nessa faixa etária passou de 4.197.000 para 4.225.000. Isso significa, porém, que 1,4 milhões de crianças aguardam uma vaga nas escolas.
Todo esse contingente terá de se ser integrado à rede até 2016, de acordo com a Emenda Constitucional nº 59. Até o ano passado, a oferta de ensino público era obrigatória apenas para os estudantes entre 6 e 14 anos. No fim de 2009, a lei foi modificada para que o acesso à escola fosse garantido a mais crianças e adolescentes.De acordo com os dados da Pnad 2009, a taxa de escolarização das crianças de 6 a 14 anos de idade chegou a 97,6%. Porém, em um País com tantos habitantes, os números revelam que mais 731 mil crianças e adolescentes não frequentam a rede escolar brasileira. Hoje, a população com essa faixa etária que estuda nas escolas do Brasil chega a 29,5 milhões.
Fonte:(iG Educação)

Estudo vê necessidade de educação sexual em Rede Pública

Alunos de escolas estaduais têm dúvidas sobre sexo e vergonha de perguntar sobre o tema
A educação sexual deveria estar presente na grade curricular dos jovens no ensino fundamental. A constatação é de uma pesquisa da Faculdade de Enfermagem da USP de Ribeirão. Entrevistas com 44 alunos de sétima e oitava séries de uma escola estadual da cidade comprovaram que os jovens têm muitas dúvidas sobre a sexualidade e se sentem envergonhados para esclarecê-las.
Segundo a autora da tese, Julieta Seixas Moizés, o objetivo do trabalho foi perceber como os professores e os alunos lidam com a sexualidade na escola e o resultado mostrou que o tema ainda não tem a atenção devida nas aulas. “Pelas pesquisas que fiz com os estudantes, eles gostariam muito que tivesse educação sexual na escola, que é, inclusive, um tema transversal, mas que não é muito trabalhado”, afirmou.Temas transversais são assuntos determinados pelos Parâmetros Curriculares Nacionais, do Ministério da Educação, que devem ser trabalhados nas instituições escolares de todo o País. Segundo Julieta, a sexualidade entra em disciplinas como ciências, mas que deveria aparecer mais. “Seria interessante haver uma disciplina sobre isso. Como não encontrei uma escola assim durante o trabalho, a sugestão que penso é que as matérias que abordam o assunto tivessem mais de uma aula sobre ele”, afirmou. Ainda segundo ela, é importante que os professores tenham contato com o assunto. “A forma como abordar o tema não é muito presente na graduação dos profissionais, por isso é preciso cuidado”.

Ensino fundamental é decisivo para superior, diz estudo

As quatro primeiras séries do ensino fundamental são as mais decisivas para que os estudantes do ensino superior de um Estado demonstrem melhor aproveitamento. Segundo pesquisa realizada pelo Insper (ex-Ibmec-SP), por apresentar maior potencial de melhorias, é o primeiro ciclo que deve merecer mais atenção por parte dos gestores ou do governo.
A pesquisa tem o objetivo de mostrar em que níveis da educação básica nos quais mais esforços devem ser concentrados para que a eficiência das instituições de ensino seja melhorada. A ideia foi medir o impacto que o ensino básico tem no superior, por região do País.
A Região Sul foi a que obteve o melhor resultado - portanto, é a que apresenta as instituições de ensino mais eficientes na relação entre o desempenho do ensino básico e a qualidade do ensino superior: 97,2% de aproveitamento. A Região Nordeste é a pior, com 64,9%. A Região Sudeste obteve 87,3%; a Centro-Oeste, 75,3%; e a Norte, 65,6%. A pesquisa considerou como premissa os alunos terem cursado o ensino básico e o superior no mesmo Estado.Para chegar a essas conclusões, os pesquisadores fizeram cálculos estatísticos com dados das 27 unidades federativas. Foram utilizados dados do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) - que mede o fluxo escolar e apresenta médias de desempenho dos anos iniciais e finais do ensino fundamental e do ensino médio - e um produto representado pela média do Índice-Geral de Cursos da Instituição (IGC), o indicador de qualidade das instituições de ensino superior do Ministério da Educação.
Fonte: (Agência Estado)

*MEC define regras para ingresso no ensino fundamental em 2011

Criança deve ter 6 anos ou fazer até 31/3; quem fez 2 anos de pré é exceção.Para entrar na pré-escola, criança deve ter 4 anos ou completar até 31/3.
Resolução do Conselho Nacional de Educação (CNE) publicada nesta quinta-feira (21) no Diário Oficial da União define as regras para o ingresso de estudantes no ensino fundamental em 2011. O texto foi homologado pelo ministro da Educação, Fernando Haddad, na segunda-feira (18).
As principais regras que existiam em 2010 foram mantidas. Uma nova definição para 2011 diz respeito ao ingresso na pré-escola. Pela resolução do CNE, para entrar nesse ciclo do ensino, a criança deve ter 4 anos ou completar a idade até 31 de março.
Com relação à entrada no ensino fundamental, o estudante deve ter 6 anos ou completar até 31 de março para poder ser matriculado no primeiro ano. Foi estendida por mais um ano a exceção para a matrícula de crianças que completem 6 anos até 31 de dezembro. Neste caso, elas precisam ter feito dois anos de pré-escola.
Até 2009, a 1ª série recebia alunos a partir dos sete anos. Lei federal determinou a antecipação da entrada dos estudantes a partir deste ano, com a entrada em vigor do ensino fundamental de nove anos.
*Analfabetismo cai pouco e ainda atinge 9,7% da população. Especialista recomendamaisinvestimentos em educação e mudanças na estrutura econômica da sociedade
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou, na semana passada, a nova Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio, a PNAD 2009. Um dos dados que mais chama atenção diz respeito ao analfabetismo: o Brasil ainda tem 14,1 milhões de analfabetos entre a população com mais de 15 anos. Este total de pessoas representa 9,7% da população, 0,3 ponto percentual a menos que a taxa de 2008, que foi de 10% (14,247 milhões de pessoas). Desde 2004, quando o levantamento começou a ser realizado, a queda foi de apenas 1,8 ponto percentual.

*Brasil fica entre os piores em ranking de salas de aula lotadas

As turmas de ensino fundamental do Brasil têm, em média, seis alunos a mais do que as de nações desenvolvidas. A notícia positiva é que a situação do país melhorou.
A conclusão está presente na edição 2010 de um estudo anual da OCDE, organização que reúne países desenvolvidos. A entidade analisou a situação educacional de 39 países, incluindo convidados como Brasil e Rússia.
Nas classes de 5º a 9º ano das escolas brasileiras há, em média, 30 alunos. Nos demais países analisados, 24. Rússia e Eslovênia, por exemplo, estão na casa dos 20 estudantes por turma. Classes mais numerosas prejudicam a qualidade de ensino, pois os professores têm mais dificuldade para saber as deficiências individuais dos alunos, dizem educadores ouvidos pela Folha.
A situação do Brasil é um pouco melhor nos anos iniciais do ensino fundamental (1º a 5º ano), onde há, em média, 25 alunos por sala. No grupo analisado, são 21. Os dados são de 2008 e consideram rede pública e privada. O relatório destaca ainda que o tamanho das turmas no Brasil diminuiu em relação a 2000, quando no primeiro ciclo havia um estudante a mais por turma e, no ciclo final, quatro a mais.
Falta de estrutura
A presidente do Consed (Conselho Nacional de Secretários de Educação), Yvelise Arco-Verde, reconhece o excesso de alunos por sala. "Uma grande quantidade de alunos diminui a possibilidade de um melhor trabalho do professor", afirma ela.
O presidente da Undime (União dos Dirigentes de Instituições Municipais), Carlos Eduardo Sanches, credita o problema à falta de investimentos. "Precisamos de investimento público em educação, sobretudo da União. Quando tivermos mais dinheiro, vamos enfrentar o problema", afirma.
O presidente da CNTE (confederação dos trabalhadores em educação), Roberto Leão, concorda. Para ele, "fica o recado no Dia do Professor [comemorado ontem] que é preciso aumentar o investimento, para construir mais classes e contratar mais educadores."O Ministério da Educação diz que o comprometimento do governo federal com a educação básica saltou de cerca de R$ 500 milhões para aproximadamente R$ 10 bilhões ao ano.
Fonte:(Folha Online)

*Professores continuam esperando licenças-prêmio

O término do ano letivo se aproxima e, com ele, muitas manifestações de insatisfação dos professores de sala de aula. Um dos motivos para o descontentamento da categoria é a indisponibilidade das licenças-prêmio. O Governo do Estado se comprometeu a concedê-las a partir de julho, mas Secretaria de Educação não demonstrou interesse em cumprir o acordo e os profissionais se mantêm com o direito negado.
A direção do Sinte acredita que o destrato com a categoria reduz a concepção de ensino a uma profissão braçal e continuará lutando pela garantia dos direitos trabalhistas.
Fonte: SINTE/RN

Sindicato convoca contemplados na ação de Geraldo Melo a apresentarem documentação

O SINTE/RN convoca os sindicalizados que constam na relação da Ação de Geraldo Melo, Nº 001.95.003239-6, para apresentarem contra-cheques dos anos de 89, 90 e 91. A solicitação feita é para que os documentos possam ser encaminhados para cálculo e execução, pois o prazo está expirando. Nessa ação, estão contemplados 11mil sindicalizados e até o momento apenas 4 mil apresentaram a documentação.
Fonte: Site do SINTE/RN

Servidores públicos têm até sexta-feira, 29, para aderir ao Plano de Carreira

Com a sanção, pelo governador do Estado, Iberê Ferreira de Souza, da Lei Complementar de nº 432/2010, em julho, que institui o Plano de Cargos, Carreira e Remuneração (PCCR) dos órgãos da Administração Direta do Poder Executivo do Estado do Rio Grande do Norte, o servidor público, que estiver interessando em aderir ao PCCR, deve procurar o Setor de Recursos Humanos do seu órgão até o próximo dia 29 de outubro para entrar com o pedido de adesão ao plano. O PCCR fixa as diretrizes básicas da política de ingresso, estrutura dos cargos, carreira e sistema de remuneração, objetivando valorizar, estimular o aperfeiçoamento profissional do servidor público, assim como desenvolver as qualidades técnico-profissionais e gerenciais, garantindo uma remuneração digna e condições adequadas de trabalho.Assim, o Governo do Estado convoca seus servidores públicos da Administração Direta a procurarem o setor de Recursos Humanos do seu órgão para terem acesso ao plano de adesão do PCCR.
Fonte: Agência RN

terça-feira, 19 de outubro de 2010

Diário de um professor

Caríssimos professores, hoje é o nosso dia. Não há muito a comemorar, mas muito a refletir. O que comemoramos são os alicerces que construímos para os nossos jovens, as plataformas que estruturamos para a solidez de um futuro que nos espera.
Estamos com a consciência tranqüila de um dever cumprido e convictos que não podemos parar, o tempo não espera. Abrir caminhos é a nossa meta, criar perspectiva e formular esperanças são nossos objetivos. Somos nós os condutores desse processo, educadores com visão de futuro, timoneiros desse mar bravio.
Sem duvidas estamos cansados, a esperança nos alimenta, a indignação nos proporciona forças e motivação para continuarmos lutando por aquilo que acreditamos ser possível realizar-se: uma educação de qualidade e um futuro digno e igualitário para todos, principalmente para aqueles que são os mentores deste laborioso processo, os professores.
Caríssimos educadores não podemos perder a esperança, mesmo debaixo dos escombros, em péssimas condições, pouco oxigênio, afixando-nos com o pó tóxico de uma catástrofe, a vida sinaliza para quem nela ainda acredita.
Vamos lutar com as forças que temos, com os instrumentos que dispomos, unidos chegaremos ao topo desta escarpada montanha. Eles estão orgulhosos porque usaram o conhecimento e a tecnologia para arrancar das profundezas da terra corações que ainda batiam. No entanto, nada disso seria possível sem a educação, sem o professor.
Quem formou esses engenheiros? Quem preparou esses técnicos? Quem foram seus professores? Quem são os médicos que cuidam da saúde? Quem qualificou os advogados, juízes e promotores que irão promover um dossiê contra empresas e governantes corruptos e descomprometidos com a vida e as causas sociais?
Há! Professores que profissão eminente, nobre e grandiosa essa nossa. Somos tudo, menos reconhecidos.
Preparamos os médicos, mas o direito a saúde nos é negado, formamos engenheiros mas, não podemos comprar a nossa própria casa, profissionalizamos os juristas para exercerem o direito, mas não temos direito, ao direito que temos. Preparamos os futuro para muitos, mas para nós ele parece distanciar-se. Contudo não é o fim, a luta continua, firmes em nossos propósitos removeremos as pedras e os entulhos do nosso caminho e vislumbraremos a luz de um novo dia.
Caríssimos colegas professores, não podemos dirigir os ventos, mas podemos ajustar as velas. O futuro esta em nossas mãos. Outras reflexões gostaria de fazer. Vou ficando por aqui!
“Quando a boca não consegue dizer o que o coração sente, o melhor é deixar a boca sentir o que o coração diz” (W. Shakespeare)

Severino Ramos de Araújo
Graduado em História pela UFRN
Professor do Centro educacional José Augusto
Lecionando atualmente, Sociologia, História e Filosofia
Caicó-RN, 15/10/2010

terça-feira, 12 de outubro de 2010

SEEC publica portaria Nº 1409/2010 – SEEC/GS, determinando a terminalidade da experiência do Ensino Médio organizado em séries anuais com os component

PORTARIA Nº 1409/2010 – SEEC/GS.
Dispõe sobre a organização do Ensino Médio a partir de 2011 nas Escolas da Rede Estadual.
O SECRETÁRIO DE ESTADO DA EDUCAÇÃO E DA CULTURA, no uso de suas atribuições legais.

R E S O L V E

Art. 1º - Determinar, a partir do início do ano letivo de 2011, a terminalidade da experiência do Ensino Médio organizado em séries anuais com os componentes curriculares distribuídos em blocos semestrais.

Art. 2º - Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário.

Gabinete do Secretário de Estado da Educação e da Cultura, em Natal, 08 de outubro de 2010.

Otávio Augusto de Araújo Tavares

SECRETÁRIO DE ESTADO DA EDUCAÇÃO E DA CULTURA

sexta-feira, 8 de outubro de 2010

2º turno das eleições: os desafios em revelar verdades e em desfazer mitos

As eleições gerais do último dia 3 remetem a muitas reflexões sobre o processo democrático e de desenvolvimento do país. O papel da mídia manteve-se preponderante tanto em nível de convencimento direto do eleitor - com claro apoio da maioria e dos maiores veículos de comunicação ao candidato das elites José Serra - como nas mensagens subliminares provindas de resultados de pesquisas de intenções de voto altamente questionáveis, durante grande parte da campanha, que acabaram induzindo, principalmente, os eleitores indecisos. Outro destaque refere-se ao apelo religioso nunca visto em uma eleição, o qual se expressou, na maior parte dos casos, por meio de boatos preconceituosos, injuriosos e difamatórios contra a candidata do governo Lula.
A culminância do 2º turno torna inevitável o debate mais profundo sobre os projetos dos candidatos que disputam aos pleitos presidencial e estaduais/distrital. Em nível federal, inevitável, agora, a comparação entre as duas últimas gestões que comandaram o país em idêntico período de tempo.
E do ponto de vista educacional - que diretamente se associa ao compromisso principal da CNTE - os avanços conquistados na gestão do presidente Lula superam largamente os resultados obtidos pelas políticas neoliberais de FHC. O atual governo não só triplicou o orçamento federal para o setor, como também empregou um caráter sistêmico às políticas educacionais, contrapondo a lógica fragmentada e de desresponsabilização da União para com a educação básica da gestão passada.
Essa nova visão (sistêmica) empregada pelo MEC se fez notar, claramente, na criação do Fundeb, que ampliou a abrangência do atendimento estudantil e elevou as verbas federais de R$ 500 milhões à época do Fundef para R$ 7 bilhões em 2010; no PSPN, que depende do compromisso dos gestores estaduais e municipais - além do julgamento do mérito da ADI 4.167 no STF - para ser devidamente efetivado; no aprimoramento dos condutos sociais, especialmente através da Conferência Nacional de Educação (CONAE); na criação das políticas de formação dos trabalhadores da educação (Política Nacional de Formação de Professores e o Profuncionário); nas diretrizes nacionais de carreira emanadas pelo Conselho Nacional de Educação (professores e funcionários de escola); bem como na ampliação dos programas da merenda escolar, do livro didático e do transporte escolar para toda a educação básica.
O entrelaçamento entre os níveis básico e superior se deu, também, por meio do Prouni - que ajudou a absorver a demanda represada de estudantes sem acesso ao nível superior - e do Reuni - o qual ampliou as vagas nas universidades públicas, interiorizou campi e destinou 20% das matrículas dos cursos dessas instituições para a formação de professores da educação básica. A triplicação do número de escolas técnicas (e Institutos Federais de Educação Tecnológica) é outra marca sem precedente para a educação brasileira.
Ainda sobre o resultado eleitoral, porém do ponto de vista regional e classista, se, por um lado, grandes nomes das oligarquias foram afastados da vida pública nessas eleições, com destaque para os ex-senadores Arthur Virgílio (PSDB-AM), Tasso Jereissati (PSDB-CE), Heráclito Fortes (DEM-PI), Marco Maciel (DEM-PE); de outro, a educação também viu sua base ser reduzida nos parlamentos federal e estaduais, sobretudo pelas dificuldades de financiamento das campanhas dos/as candidatos/as que a representam. O que leva a crer que nossa luta pelo direito e promoção da educação pública, democrática, de qualidade socialmente referenciada e para todos e todas será ainda mais árdua.
No plano federal, preocupa-nos, por evidente, a defesa do Estado laico e a não manipulação da religião como fator decisivo de um processo político-eleitoral. A defesa da Constituição, que garante livre expressão religiosa, deve ser observada. Vale destacar que a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) e as Igrejas Evangélicas possuem orientações aos seus fiéis que repelem a onda de boataria que circula na internet contra a candidata Dilma Rousseff.
Neste momento, a CNTE mantém sua orientação já declarada no primeiro turno das eleições de apoio a candidaturas democráticas e comprometidas com a educação pública de qualidade e, consequentemente, com o bem-estar da maioria da população. E, embora saibamos que o atual projeto de sociedade levado a cabo pelo presidente Lula contenha limites que precisam ser superados, ainda assim ele representa o oposto pretendido pelo candidato Serra, que se apoia na concepção perversa de Estado mínimo. E é com esta perspectiva que nos posicionaremos durante o segundo turno das eleições.
Fonte: CNTE

Entidades de educação discutem as novas diretrizes nacionais do Ensino Médio

Debates seguirão por todo o país. A previsão é que o documento fique pronto até 2011
Os debates para a reestruturação do currículo nacional do Ensino Médio já começaram. A Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE) participou da primeira audiência pública realizada pelo Conselho Nacional de Educação (CNE). Entidades interessadas na área, como associações, movimentos sociais e coordenadores de educação estaduais, se reuniram para discutir os novos rumos dos estudantes. Além de conteúdos e disciplinas, o documento que será futuramente organizado a partir dos debates tratará da educação dos alunos dentro e fora da sala de aula, levando em conta a formação ética, profissional e educacional.
As diretrizes curriculares nacionais do Ensino Médio são regulamentadas pelo CNE e aplicadas em todos os sistemas educacionais do país. A última vez que o Conselho firmou uma resolução sobre o tema foi em 1998. Segundo o secretário de assuntos educacionais da CNTE, Heleno Araújo, os debates continuarão nos municípios e serão importantes para que professores contribuam a determinar os assuntos a serem tratados na sala de aula. “Quando discutimos o currículo, vamos além do debate das disciplinas comuns em todo o país, definimos os conteúdos a serem trabalhados por essas disciplinas”, disse.
Heleno lembra ainda que o currículo único deve levar em conta as diferenças locais. Para ele, as diretrizes para Ensino Médio devem ter disciplinas comuns a todos os alunos, e outras específicas para cada região. “Quando se faz um currículo comum, ele é tão carregado, tão cheio de conteúdo que não dá espaço para a realidade local, para a situação regional. Logo, as características do nordeste e as características do sul também devem estar contempladas dentro do currículo para quem mora nessa região”, defendeu.Os debates devem continuar ano que vem, quando o Conselho voltará a se reunir para definir o documento final das diretrizes nacionais do Ensino Médio. Fonte: CNTE

Vídeos auxiliam educadores a utilizarem os computadores do projeto professor conectado

Os professores da que receberam os computadores distribuídos pelo governo do Estado agora têm acesso a alguns recursos para facilitar a utilização do equipamento. Uma dessas alternativas está disponibilizada no site youtube e explica funções básicas importantes para quem não conhece o sistema operacional Linux.
Dicas sobre inicialização do computador, utilização dos softwares instalados e navegação na internet também estão disponíveis. Para ter acesso aos vídeos, visite:
http://migre.me/1u4Ef e http://migre.me/1u4Fm
Fonte: Site do SINTE/RN

Governo antecipa feriado do Dia do Servidor e decreta ponto facultativo nesta segunda-feira (11)

O Governo do Estado decretou ponto facultativo em todas as repartições públicas estaduais nesta segunda-feira (11) em virtude do feriado de 28 de outubro – Dia do Servidor Público Estadual. Na prática, o que o governo fez foi antecipar o feriado do Dia do Servidor, que este ano cai numa quinta-feira. O decreto governamental foi publicado na edição do Diário Oficial desta sexta-feira (8). A medida vale para todos os órgãos da Administração Direta, Indireta, autarquias e fundações. À exceção fica para os serviços considerados essenciais, como os de saúde, segurança e Corpo de Bombeiros, que não poderão sofrer interrupção. Os serviços na administração pública estadual voltam à normalidade na próxima quarta-feira (13).
Fonte: Agência RN

SEEC garante folha suplementar com cerca de 15 itens

Há previsão para que uma folha suplementar, com o pagamento dos atrasados da rede estadual de ensino, seja publicada no próximo dia 15. Os itens que serão contemplados ainda não foram informados ao SINTE, mas a diretoria luta para que o compromisso assumido pelo governo seja cumprido. Ao afirmar que publicaria a folha suplementar, a administração estadual assegurou o pagamento de cerca de 15 itens. O Sinte-RN vai continuar vigilante para que o compromisso seja cumprido na íntegra.
Fonte: Site do SINTE/RN

sexta-feira, 1 de outubro de 2010

Secretaria de Educação confirma proposta de novos notebooks para mais educadores

A subsecretária de Educação do Estado, Cátia Lopes, confirmou nessa quarta feira (29), durante o 15º Encontro do PROLER no RN, a possibilidade de entrega de mais notebooks, na segunda etapa do projeto Professor Conectado. Na primeira etapa, o Governo do Estado fez a entrega de notebooks apenas para os professores que estão em sala de aula. Na próxima etapa, o governo deve contemplar articuladores pedagógicos, professores-regentes de bibliotecas, mediadores de leitura, coordenadores, entre outros educadores da rede estadual.
A Secretaria de Estado da Educação e da Cultura (SEEC) lançou o Projeto Professor Conectado no último dia 17, nas 16 Diretorias Regionais de Educação do Estado, entregando 10.200 computadores aos docentes. A ação consiste em criar e socializar a utilização das novas tecnologias digitais nas escolas da rede estadual de educação com a disponibilização de softwares específicos ao trabalho pedagógico. O projeto também vai garantir o acesso a internet por meio de parceria com uma operadora de telefonia.
Sobre os softwares pedagógicos, eles já estão sendo utilizados pelos professores em salas de aula. De acordo com os professores, a informática está melhorando consideravelmente a metodologia de ensino. Valdinete Terezinha de Oliveira, professora do Centro de Educação de Jovens e Adultos (CEJA), em Currais Novos, considera os programas de informática “extremamente pedagógicos” e que a estão “ajudando muito” no trabalho de pesquisa sobre a disciplina que leciona - biologia.
“O nosso desempenho melhora muito, porque preparar uma aula requer conhecimento e com essa ferramenta nós temos mais opções de estudo, pesquisa e até didaticamente para o aluno porque a aula fica mais prazerosa e eles prestam mais atenção”, afirmou Valdinete.
Edna Maria dos Santos Oliveira, professora de língua portuguesa, da Escola Estadual Sete de Novembro, no município de Alexandria, afirmou que o computador está sendo muito bom para professores de todas as áreas. “Por meio da internet temos a disponibilidade de textos literários. Antes, tínhamos que pegar livros emprestados de um colega e fazer cópia”, comentou. O projeto Professor Conectado foi lançado pelo Governo do Estado como um reconhecimento ao trabalho de quem repassa conhecimento diariamente. A intenção do governo, é fazer com que os nossos educadores se utilizem de uma ferramenta tecnológica facilitadora, que neste caso, é a internet, para ampliar seus conhecimentos e melhorar a aprendizagem”, destacou a subsecretária de Educação, Cátia Lopes.
Em Mossoró, a professora Maria Lúcia de Carvalho, da Escola Estadual Santa Terezinha, do Bairro de Santo Antônio, revelou que já estava se preparando para comprar um computador, “para mim foi um grande presente”, confessou
Por Agência RN