Você
sabe quem foi Zumbi dos Palmares?
Zumbi (1655 – 1695) foi o último dos líderes do
Quilombo dos Palmares, o maior dos quilombos do período colonial. Zumbi nasceu
na então Capitania de Pernambuco, na serra da Barriga, em 1655, região hoje
pertencente ao município de União dos Palmares, no estado brasileiro de
Alagoas.
A
palavra Zumbi, ou Zambi, vem do termo nzumbe, do idioma africano quimbundo, e
significa fantasma, espectro, alma de pessoa falecida.
O
Quilombo dos Palmares era localizado na Capitania de Pernambuco, atual região
de União dos Palmares, Alagoas - era uma comunidade, um reino formado por
escravos negros que haviam escapado das fazendas, prisões e senzalas
brasileiras. Ele ocupava uma área próxima ao tamanho de Portugal. Naquele
momento sua população alcançava por volta de trinta mil pessoas.
Zumbi
nasceu na Serra da Barriga, Capitania de Pernambuco, atual União dos Palmares,
Alagoas, livre, no ano de 1652, mas foi capturado e entregue a um missionário
português quando tinha aproximadamente seis anos. Batizado 'Francisco', Zumbi
recebeu os sacramentos, aprendeu português e latim, e ajudava diariamente na
celebração da missa.
Por
volta de 1678, o governador da Capitania de Pernambuco, cansado do longo
conflito com o Quilombo de Palmares, se aproximou do líder de Palmares, Ganga
Zumba, com uma oferta de paz. Foi oferecida a liberdade para todos os escravos
fugidos se o quilombo se submetesse à autoridade da Coroa Portuguesa; a
proposta foi aceita pelo líder, mas Zumbi rejeitou a proposta do governador e
desafiou a liderança de Ganga Zumba. Prometendo continuar a resistência contra
a opressão portuguesa, Zumbi tornou-se o novo líder do quilombo de Palmares.
Quinze
anos após Zumbi ter assumido a liderança, o bandeirante paulista Domingos Jorge
Velho foi chamado para organizar a invasão do quilombo. Em 6 de fevereiro de
1694 a capital de Palmares foi destruída e Zumbi ferido. Apesar de ter
sobrevivido, foi traído por Antonio Soares, e surpreendido pelo capitão Furtado
de Mendonça em seu reduto (talvez a Serra Dois Irmãos). Apunhalado, resiste,
mas é morto com vinte guerreiros quase dois anos após a batalha, em 20 de
novembro de 1695. Teve a cabeça cortada, salgada e levada ao governador Melo de
Castro. Em Recife, a cabeça foi exposta em praça pública, visando desmentir a
crença da população sobre a lenda da imortalidade de Zumbi.
Em
14 de março de 1696 o governador de Pernambuco Caetano de Melo de Castro
escreveu ao Rei: "Determinei que pusessem sua cabeça em um poste no lugar
mais público desta praça, para satisfazer os ofendidos e justamente queixosos e
atemorizar os negros que supersticiosamente julgavam Zumbi um imortal, para que
entendessem que esta empresa acabava de todo com os Palmares.
Mas,
"Zumbi é considerado um dos grandes líderes de nossa história. Símbolo da
resistência e luta contra a escravidão. Lutou pela liberdade de culto, religião
e prática da cultura africana no Brasil Colonial. O dia de sua morte, 20 de novembro, hoje é lembrado e comemorado em
todo o território nacional como o Dia da Consciência Negra.
(Fonte: http://pt.wikipedia.org)
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