PÓS-GUERRA FRIA: CAPITALISMO TRIUNFANTE?
(Por Hugo Martins)
Há
exatos 25 anos, no dia 09 de novembro de 1989, ocorria a histórica “Queda do
Muro de Berlin”, símbolo do fim da “Guerra Fria” e da derrota do dito
“socialismo” no Leste Europeu. A crise que originou a queda do socialismo no leste europeu iniciou-se com a política reformista do governo reformista Nikita Khrushchev (1953-1964), na União Soviética, que chegara ao poder após acirrada disputa sucessória após morte de Stalin.
A política revisionista, adotada pelos sucessivos governos soviéticos, de distanciamento dos princípios do marxismo-leninismo originários da Revolução de 1917, associados à crise econômica advinda da Guerra Fria, somada à complacência soviética diante da onda de retorno dos países periféricos à economia de mercado, resultaria no colapso econômico dos modelo de socialismo adotado nos países do Leste Europeu, acarretaria triunfo definitivo do capitalismo, no final da década de 1980 e início da seguinte.
Hoje, porém, sob a égide do capitalismo, ainda hegemônico, decadente e em crise profunda, assistimos novos "muros da vergonha" serem erguidos a todo instante! Já não são mais como aquele muro que separava sistemas geopolíticos socioeconômicos antagônicos. Mas, pasmem, são muros que separaram ricos de pobres. Como? Vejam o muro de concreto, ferro e cimento armado erguido na fronteira entre Estados Unidos (rico) e México (pobre)! Há, ainda, o horrendo, enorme e quase intransponível muro concreto que separa os abastados israelenses dos Palestinos, miseráveis.
Assistimos, assim, passivos o surgimento de uma versão “moderna” e igualmente macabra dos abomináveis campos de concentração nazistas sendo erguidos em plena era pós-moderna do século XXI. Como? A prisão militar dos EUA de Guantánamo, Cuba, não se assemelha a campos de concentração, onde pessoas de todo o mundo ão confinados, sem provas, crimes ou julgamentos; há ainda o caso a Faixa de Gaza onde israel mantem confinado milhares de palestinos sem comunicação com o resto da Palestina, território que tem sendo sistematicamente sido agredido causaram a morte de milhares de civis, em sua maioria civis inocentes, crianças, mulheres e jovens; não deixarei ainda de mencionar a questão dos grotões de miséria nas periferias das grandes cidades, onde se multiplica a construção de presídios de segurança máxima e caldeirões do inferno, imundos, estes verdadeiros centros de concentração de pobres de pobres, pretos e pardos, nas periferias do capitalismo mundial.
Eis aí os ventos de “liberdade” que emanaram do leste a verdadeira face (farsa!) do capitalismo mundial, "triunfante" no pós-Guerra Fria!
A política revisionista, adotada pelos sucessivos governos soviéticos, de distanciamento dos princípios do marxismo-leninismo originários da Revolução de 1917, associados à crise econômica advinda da Guerra Fria, somada à complacência soviética diante da onda de retorno dos países periféricos à economia de mercado, resultaria no colapso econômico dos modelo de socialismo adotado nos países do Leste Europeu, acarretaria triunfo definitivo do capitalismo, no final da década de 1980 e início da seguinte.
Hoje, porém, sob a égide do capitalismo, ainda hegemônico, decadente e em crise profunda, assistimos novos "muros da vergonha" serem erguidos a todo instante! Já não são mais como aquele muro que separava sistemas geopolíticos socioeconômicos antagônicos. Mas, pasmem, são muros que separaram ricos de pobres. Como? Vejam o muro de concreto, ferro e cimento armado erguido na fronteira entre Estados Unidos (rico) e México (pobre)! Há, ainda, o horrendo, enorme e quase intransponível muro concreto que separa os abastados israelenses dos Palestinos, miseráveis.
Assistimos, assim, passivos o surgimento de uma versão “moderna” e igualmente macabra dos abomináveis campos de concentração nazistas sendo erguidos em plena era pós-moderna do século XXI. Como? A prisão militar dos EUA de Guantánamo, Cuba, não se assemelha a campos de concentração, onde pessoas de todo o mundo ão confinados, sem provas, crimes ou julgamentos; há ainda o caso a Faixa de Gaza onde israel mantem confinado milhares de palestinos sem comunicação com o resto da Palestina, território que tem sendo sistematicamente sido agredido causaram a morte de milhares de civis, em sua maioria civis inocentes, crianças, mulheres e jovens; não deixarei ainda de mencionar a questão dos grotões de miséria nas periferias das grandes cidades, onde se multiplica a construção de presídios de segurança máxima e caldeirões do inferno, imundos, estes verdadeiros centros de concentração de pobres de pobres, pretos e pardos, nas periferias do capitalismo mundial.
Eis aí os ventos de “liberdade” que emanaram do leste a verdadeira face (farsa!) do capitalismo mundial, "triunfante" no pós-Guerra Fria!
Muralha erguida por Israel de segregação com o povo palestino |
Muralha erguida pelos
Estados Unidos na fronteira com o México, na foto vemos a separação das cidades
de Tijuana (à esquerda), no México, de San Diego (à direita), nos Estados
Unido, em 2007.
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Campo de concentração nazista |
Presídio de Guantánamo, EUA, em território cubano |
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