Fixa critérios para celebração de Termo de Cooperação ou Termo de
Convênio entre o Estado do Rio Grande do Norte, por intermédio da
Secretaria de Estado da Educação e da Cultura (SEEC), e as pessoas
jurídicas de direito público e de direito privado sem fins lucrativos ou
econômicos a que se refere o art. 150, VI, c, da Constituição Federal.Para continuar lendo clique no link abaixo:
http://187.60.79.2/dei/dorn/docview.aspx?id_jor=00000001&data=20120707&id_doc=385296
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quarta-feira, 18 de julho de 2012
Governo do Estado confirma a antecipação do pagamento dos servidores estaduais da região do Seridó para o dia 24
Na manhã
desta terça-feira (17), Janeayre Souto, foi a SEARH e lá foi informado que terça-feira
(24), acontecerá o pagamento do mês de julho para os servidores estaduais
da região do Seridó.
Como todos sabem o mês de julho é o mês da Padroeira Nossa Senhora de Sant’Ana, e existe a tradição oriunda do governo Lavoisier Maia da antecipação do pagamento do funcionalismo publico estadual da região do Seridó.
Como todos sabem o mês de julho é o mês da Padroeira Nossa Senhora de Sant’Ana, e existe a tradição oriunda do governo Lavoisier Maia da antecipação do pagamento do funcionalismo publico estadual da região do Seridó.
Com
certeza essa é sem duvida uma boa noticia para todos os devotos de Sant’Ana.
Fonte: Janeayre Souto
Arquivo Nacional libera foto do corpo de Carlos Lamarca
Uma rara
foto do corpo do guerrilheiro Carlos Lamarca (1937-1971) revela os vários
ferimentos a bala que ele sofreu no cerco militar que o matou, no interior da
Bahia.
Essa e outras imagens de um dos principais nomes da resistência armada à ditadura militar, hoje sob a guarda do Arquivo Nacional, foram tiradas no Instituto Médico Legal de Salvador (BA) possivelmente por agentes do SNI (Serviço Nacional de Informações).
"Para mim, a foto é inédita, eu nunca a tinha visto", disse o advogado da família Lamarca, o ex-deputado Luiz Eduardo Greenhalgh. O filho de Lamarca, César, preferiu não fazer comentários sobre o conteúdo das imagens.
Essa e outras imagens de um dos principais nomes da resistência armada à ditadura militar, hoje sob a guarda do Arquivo Nacional, foram tiradas no Instituto Médico Legal de Salvador (BA) possivelmente por agentes do SNI (Serviço Nacional de Informações).
"Para mim, a foto é inédita, eu nunca a tinha visto", disse o advogado da família Lamarca, o ex-deputado Luiz Eduardo Greenhalgh. O filho de Lamarca, César, preferiu não fazer comentários sobre o conteúdo das imagens.
A família
luta na Justiça para validar a indenização mensal recebida da União, suspensa
após liminar obtida por três clubes militares. O Arquivo Nacional também guarda
fotos do corpo de José Campos Barreto, o Zequinha, militante do MR-8 morto com
Lamarca no mesmo dia pela Operação Pajussara, do Exército, na Bahia.
Segundo a
família de Zequinha, as fotos são inéditas. O irmão Olival Barreto disse ter
ficado emocionado: "Eu lembro de meu irmão todos os dias. Essas fotos,
desconhecidas, mostram claramente que houve uma execução". O Instituto
Zequinha Barreto, em São Paulo, confirma o ineditismo das fotos.
A
ativista de direitos humanos Suzana Lisboa, que representou as famílias de
mortos e desaparecidos na comissão criada pelo governo nos anos 1990 para
reparar danos causados pelo Estado na ditadura, disse que as imagens
"confirmam o estado depauperado de ambos".
"Não
tenho nenhuma dúvida sobre a execução deles." A comissão concluiu que
Lamarca e Zequinha foram executados à sombra de uma árvore.
Raul Amaro Nin Ferreira
O Arquivo
Nacional também liberou imagens que confirmam que o engenheiro Raul Amaro Nin
Ferreira (1944-1971) estava em boas condições de saúde quando foi preso pelo
Dops do Rio de Janeiro, em 1971.
Onze dias
depois da foto, em 12 de agosto daquele ano, Ferreira morreu no Hospital
Central do Exército, para onde foi transferido após ter sido torturado no DOPS.
Ferreira
havia sido parado em uma blitz policial e, dias depois, entregue ao Exército.
Em sua casa, a polícia apreendeu textos considerados "subversivos".
Em 1994,
em decorrência de uma batalha legal empreendida pela família, uma decisão da 9ª
Vara Federal do Rio responsabilizou o Estado por sua prisão, tortura e morte.
Ferreira aparece nas fotos sem qualquer marca de violência. Sua irmã, a professora Maria Coleta Oliveira, se disse surpresa com a existência das imagens, já que a família havia feito inúmeras buscas em arquivos oficiais.
Ferreira aparece nas fotos sem qualquer marca de violência. Sua irmã, a professora Maria Coleta Oliveira, se disse surpresa com a existência das imagens, já que a família havia feito inúmeras buscas em arquivos oficiais.
"Na
versão oficial, não disseram que ele sofreu tortura, mas que teve uma doença no
fígado, porque tinha manchas no corpo. Na verdade [quando foi preso], estava em
perfeitas condições de saúde."
No livro
"Os Anos de Chumbo" (ed. Relume Dumará, 1994), o general Adyr Fiúza
de Castro, do I Exército, reconheceu que Ferreira morreu em decorrência das
torturas: "Quando foi entregue ao Exército, estava com umas marcas, havia
sido chicoteado com fio no DOPS".
A
ex-integrante da Comissão de Mortos e Desaparecidos do governo federal Suzana
Lisboa disse que a foto "é documento oficial que comprova que ele foi
assassinado após ter sido preso".
Fonte: Folha de S.Paulo
segunda-feira, 9 de julho de 2012
Paulo Freire é declarado patrono da educação brasileira
O educador e filósofo pernambucano Paulo Freire
(1921-1997) passa a ser patrono da educação brasileira, segundo o que
estabelece a Lei nº 12.612, do último dia 13. Freire dedicou grande parte de
sua vida à alfabetização e à educação da população pobre. Nascido em uma
família de classe média, Freire conviveu com a pobreza e a fome durante a
infância. Por essa razão, o filósofo voltou sua atenção aos pobres e criou,
mais tarde, um revolucionário método de ensino, conhecido como Método Paulo
Freire.
Em 1962, Freire formou um grupo para testar o
método na cidade de Angicos (RN). Na ocasião, 300 cortadores de cana foram
alfabetizados em apenas 45 dias, sem a tradicional cartilha de ensino. O
educador criticava o sistema adotado na época para a alfabetização, que
utilizava a cartilha como ferramenta central da didática. As cartilhas
ensinavam pelo método da repetição de palavras soltas ou de frases criadas de
forma imperativa.
O método de Freire consistia em três etapas. Na
primeira, chamada de Investigação, era feito um levantamento do universo
vocabular dos alunos. Por meio de conversas informais, o educador observava os
vocábulos mais usados pelos alunos e pela comunidade e, assim, selecionava as
palavras que serviriam de base para as lições. A segunda etapa, conhecida como
Tematização, consistia no momento da tomada de consciência do mundo, através da
análise dos significados sociais dos temas e palavras. A última etapa era a da
Problematização, onde o professor desafiava e inspirava o aluno a superar a
visão mágica e acrítica do mundo.
Freire teve suas experiências reconhecidas pelo
governo de João Goulart, em 1964. Na ocasião, foi aprovada a multiplicação das
experiências no Plano Nacional de Alfabetização. No entanto, poucos meses após
a implantação, o plano foi vetado pelos militares, que assumiram o governo. O
educador foi preso e expulso do país, passando por Chile, Suíça, Estados Unidos
e Inglaterra em 16 anos de exílio. Enquanto esteve exilado, Freire difundiu sua
metodologia de ensino em países africanos de colonização portuguesa, como
Guiné-Bissau e Cabo Verde.
sexta-feira, 6 de julho de 2012
Cerca de 800 professores convocados pelo Estado estão sem receber salários
Republico materia do site do DN ONLine, 04/07/2012
Por Sérgio Henrique Santos, para a redação do
DIARIODENATAL.COM.BR
Cerca de 800 professores concursados e
recém-convocados pelo Governo do Estado estão sem receber salário desde março,
quando começaram a dar expediente nas escolas públicas. Hoje totalizam 100 dias
do efetivo exercício do cargo. Eles fazem parte de um contingente de educadores
aprovados no concurso público realizado no ano passado pelo Governo, para
diminuir o déficit de professores nas escolas da rede estadual. Outro
problema é que eles não assinaram o termo de posse no cargo, ou seja, dizem que
oficialmente não são servidores do Estado do Rio Grande do Norte.
Hoje pela manhã, uma comissão que representa o
grupo dos professores foi à Secretaria Estadual de Educação (Seec), no Centro
Administrativo, em Lagoa Nova, tentar uma audiência com a secretária Betânia
Ramalho. “Eram 3.500 vagas no concurso. Convocaram mil, e cerca de 800
apareceram. Como oficialmente não tomamos posse, não temos vínculo, nem
matrícula. Diariamente vamos dar aula, mas está difícil pagar transporte,
alimentação, nossos compromissos financeiros. Alguns de nós somos casados”,
disse Herbert Alexandre Vieira dos Santos, professor de História que ensina na
Escola Estadual João Fernandes Machado, em Ponta Negra.
Os professores vão receber o salário retroativo,
mas estão incomodados porque não sabem quando isso vai acontecer. Fica difícil
fazer dívidas e programar compromissos financeiros. “Viemos aqui porque desde o
final de março não temos nenhum auxílio financeiro. A publicação saiu em 17 de
março no Diário Oficial, providenciamos a papelada e começamos a dar aula no
final daquele mês. Agora a situação começa a ficar complicada”, acrescentou
Herbert.
Coordenadora diz que burocracia é normal
A secretária Betânia Ramalho não recebeu o grupo de
professores que foi à Seec saber quando receberiam os vencimentos dos três
meses. O grupo foi recebido na Coordenadoria de Administração Pessoal de
Recursos Humanos da Seec. Lá a
justificativa para a demora foi a burocracia. “São trâmites normais. A nomeação saiu em março e eles tinham 30 dias para se apresentar. O prazo foi estendido até maio. Além da abertura do processo, temos que levar a documentação ao setor jurídico, e encaminhá-la também à Secretaria da Administração e dos Recursos Humanos e também Controladoria Geral do Estado, para fazer comparação de vínculos, e outros detalhes. Só depois é que os nomes são incluídos na Folha de Pagamento”, justificou a coordenadora de Recursos Humanos da Secretaria de Educação, Ivonete Bezerra.
justificativa para a demora foi a burocracia. “São trâmites normais. A nomeação saiu em março e eles tinham 30 dias para se apresentar. O prazo foi estendido até maio. Além da abertura do processo, temos que levar a documentação ao setor jurídico, e encaminhá-la também à Secretaria da Administração e dos Recursos Humanos e também Controladoria Geral do Estado, para fazer comparação de vínculos, e outros detalhes. Só depois é que os nomes são incluídos na Folha de Pagamento”, justificou a coordenadora de Recursos Humanos da Secretaria de Educação, Ivonete Bezerra.
Ivonete explicou ainda que o fato de não terem
assinado o termo de posse não implica que os professores não possam ser
considerados servidores estaduais. “O que garante que eles fazem parte do
funcionalismo é a publicação no Diário
Oficial. Eles, inclusive, já têm matrícula, só que ela só terá efeito quando entrar na Folha de Pagamento”, acrescentou. Segundo a coordenadora de pessoal, a média entre o concurso e o recebimento dos primeiros salários (com retroativo) é de cerca de quatro meses. “Por isso provavelmente calculamos que eles vão receber em agosto”.
Oficial. Eles, inclusive, já têm matrícula, só que ela só terá efeito quando entrar na Folha de Pagamento”, acrescentou. Segundo a coordenadora de pessoal, a média entre o concurso e o recebimento dos primeiros salários (com retroativo) é de cerca de quatro meses. “Por isso provavelmente calculamos que eles vão receber em agosto”.
quarta-feira, 4 de julho de 2012
Professores cedidos serão regularizados
Após duas semanas de recesso do período junino, os
professores de escolas conveniadas vão voltar com uma boa notícia. Até a
próxima sexta-feira, a Portaria 640 da Secretaria Estadual de Educação será
republicada no Diário Oficial do Estado com algumas correções que vão legalizar
definitivamente os convênios entre as entidades filantrópicas e o Governo do
Estado, bem como a situação dos professores cedidos que foram excluídos do
aumento do piso nacional. A garantia foi dada ontem pela coordenadora de
Recursos Humanos da Seec, Ivonete Bezerra da Costa, adiantando que até o final
deste mês a situação dos professores que ficaram de fora do aumento será
regularizada.
Participaram da reunião com Ivonete representantes
da Associação de Orientação aos Deficientes (Adote), Federação das Associações
dos Pais e Amigos dos Excepcionais (Apaes), Apae de Natal, Instituto de
Educação e Reabilitação dos Cegos (IERC), Clínica Heitor Carrilho e Centro
Suvag. Segundo Ivonete, a portaria 640 estabelece critérios para cessão de 1.104
professores estaduais para atuarem em instituições de educação ou de
assistência social, legalizando e regularizando uma situação que ano após ano
funcionava de forma irregular – mesmo trabalhando em instituições sem fins
lucrativos e que atendem as pessoas com deficiência e transtorno global do
desenvolvimento, conveniadas com a Seec. “Desde o primeiro momento a Seec está
tentando uma solução, porque a lei do piso determina que os professores que não
estejam na rede fiquem de fora do aumento. Temos consciência da importância
dessas instituições para a sociedade, mas não podíamos continuar com essa
situação ilegal”.
Os
professores da rede pública estadual que estão cedidos a convênio com entidades
filantrópicas receberam o último pagamento, sem o acréscimo dos 22% referentes
ao aumento do piso nacional do professores, como já era previsto. Muitos
professores têm reclamado de não receberem no contracheque a devolução
anunciada pela Seec dos valores pagos indevidamente referentes ao aumento do
piso. “A Portaria vai resolver agora de vez essa problemática criada pela Lei
Complementar que deixou margem para uma dúbia interpretação. Mas, independente
dos convênios serem firmados ou não, haverá a devolução dos valores aos
professores”, disse Ivonete. Para Willian Ferreira, presidente da
Federação das APAEs do Rio Grande do Norte, o resultado foi positivo para
solucionar os convênios e a situação dos professores que foram excluídos.
“Esses profissionais que estão cedidos a essas instituições são do Estado e das
escolas conveniadas e não é justo que fiquem de fora desse aumento já que estão
ativamente em sala de aula e prestando um relevante serviço à sociedade.
Confiamos que a Secretaria de Educação do Estado atenda, nessa portaria, os
anseios das escolas conveniadas e das famílias que têm filhos deficientes”,
disse ele.
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