“PRA
NÃO DIZER QUE NÃO FALEI DAS FLORES”
(Por: Hugo Martins)
Hoje, 31 de março de 2014 (50 anos do Golpe Militar de 1964), dia em que as forças mais reacionárias do país, associadas ao imperialismo norte-americano, maquinara e detonara uma triste página na história política brasileira, derrubando um governo eleito democraticamente pelo povo, João Goulart, e impondo uma Ditadura Militar sanguinária, ditadura dos quartéis e dos generais, a ditadura do terror que cerceou a democracia e impôs um regime de perseguições políticas, violência branca institucionalizada contra o povo. Neste dia histórico os trabalhadores em educação do RN, constatam que o autoritarismo ainda prevalece como prática recorrente do Governo do Estado norte-riograndense.
O (Des)Governo
Rosalba desafia a justiça e, mais uma vez, utilizando-se da arrogância e da
prepotência tem punido, perseguido e massacrado os trabalhadores e
trabalhadoras em educação que não se curvara e foram à luta e impingiram uma derrota ao Governo através de uma
greve vitoriosa. Inconformado com a derrota o Governo recorreu mais uma vez ao
autoritarismo cortando ilegalmente os salários de março dos educadores
grevistas, a exemplo do que fizera no mês anterior (fevereiro).
A ilegalidade da
medida do Governo Rosalba foi denunciada no sábado (dia 29 de março) por
trabalhadores e trabalhadoras em educação de Caicó e Jardim de Piranhas prejudicados, durante a apresentação do Programa semanal da Regional de Caicó do SINTE/RN, “Educação
em Destaque”, na Rádio Rural – AM.
A medida
reacionária e revanchista do Governo Rosalba contra @s trabalhadores(as)
grevistas visando punir, perseguir e massacrar àqueles(as) que conscientemente
tiveram a coragem de lutar, conquistando avanços trabalhistas importantes para
toda categoria e para a educação pública do nosso estado.
Os avanços e conquistas somente foram possíveis graças a atuação conscientemente, à obstinação e determinação da categoria no exercício democrático do direito constitucional de recorrer à greve como arma de luta contra o descaso de um governo (Rosalba) que sucateou a educação pública do RN e que, vergonhosamente, figura entre os mais baixos salários pagos aos professores em todo país.
Os avanços e conquistas somente foram possíveis graças a atuação conscientemente, à obstinação e determinação da categoria no exercício democrático do direito constitucional de recorrer à greve como arma de luta contra o descaso de um governo (Rosalba) que sucateou a educação pública do RN e que, vergonhosamente, figura entre os mais baixos salários pagos aos professores em todo país.
A abominável medida
punitiva do governo Rosalba contra @s trabalhadores(as) atingiu, em março,
educadores de uma escola de Angicos e, principalmente, de escolas Caicó e da Escola Estadual Amaro Cavalcanti em Jardim de
Piranhas, fato que comprova, caracteriza e tipifica a prática da perseguição
política por parte da Direção da 10ª DIRED, sediada em Caicó.
Afirmamos que o
corte nos salários dos servidores ocorrido após a decretação da suspensão da
greve é mais uma medida autoritária, antidemocrática e ilegal de Rosalba Ciarlini e
Betânia Ramalho, contrariando, mais uma vez, a determinação judicial do TJ/RN,
expedida no dia 12 de maço, que determinou o pagamento dos valores descontados nos salários dos
grevistas no prazo de cinco dias úteis (esgotados desde o dia 21/03), acatando o pedido de liminar impetrado pelo SINTE-RN, sob pena
de pagamento de multa indenizatória diária de R$ 1.000.00 (um mil Reais) à
Secretária de Educação.
Entretanto, como
sabemos, no dia 20 de maio último, o Governo recorreu contra a decisão do TJ/RN, que
obrigava o Estado a devolver os salários ilegalmente descontados, através de uma medida protelatória (recurso) junto ao Supremo Tribunal de Justiça (STF).
O governo nunca
deveria ter cortado o salário d@s trabalhadores(as), já que as aulas não
ministradas durante o período de greve precisam ser repostas para que os alunos
não sejam prejudicados, uma vez que “sem reposição do desconto ilegal não
haverá reposição de aulas”. Os profissionais da educação que tiveram seus
salários descontados ilegalmente pelo Governo ficam, dessa maneira, desobrigados
a repor as aulas até que a determinação judicial seja cumprida.
Por outro lado, o
desconto nos salários dos grevistas é, do ponto de vista trabalhista e
humanitário, uma medida antiética e imoral que não tem qualquer fundamentação ou
sustentação jurídica, em se tratando de verba alimentícia que garante o
sustento familiar, não podendo, dessa maneira, ser simplesmente cortado pelo
Governo.
Portanto,
orientamos a tod@s os servidores(as) prejudicad@s a enviar cópia de
contracheque de fevereiro e/ou março, comprobatório(s) do(s) desconto(s)
ilegais à sede do SINTE/RN (ou das Regionais), ou enviá-lo via e-mail (pelo
site: sinte_rn@hotmail.com) para que se possa tomar as medidas judiciais
cabíveis.
“Força meus amigos,
pois, temos que celebrar a vida!”, exorta o companheiro Ronaldo Carlos. Nossa
vitória só será plena quando cada um(a) d@s companheir@s trabalhadores(as) em
educação, que tiveram seus salários descontados ilegalmente por este Governo
fascista, seja ressarcido(a). A luta continua nos tribunais. A vitória
definitiva não tardará! Confiamos na justiça e na providência divina de que o
Governo será fatalmente derrotado outra vez.
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