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quinta-feira, 18 de setembro de 2014

EDITORIAL


TRANSPOSIÇÃO DO RIO SÃO FRANCISCO
Por Hugo Martins de Souza

A Transposição do Rio São Francisco, em execução pelo Governo Federal, é uma moderna e grandiosa obra da engenharia brasileira, de alto conteúdo tecnológico e elevado investimento financeiro e humano, sonho do povo sertanejo nordestino que ao longo de séculos tem sofrido com os efeitos das secas e estiagens periódicas.

A proposta de desviar parte das águas do rio São Francisco, para suprir a carência hídrica no Sertão semiárido nordestino, foi idealizada originalmente por D. Pedro II, há cerca de 150, ainda no Brasil imperial, mero devaneio megalomaníaco da Coroa.

Ao longo do século XX a transposição do São Francisco continuou a ser vista como uma solução viável para suprir a carência hídrica na porção setentrional do Nordeste brasileiro. Lamentavelmente, na maioria das vezes, a questão da transposição não passava de meras promessas ilusórias de campanhas políticas que, volta e meia, ressurgia como engodo eleitoral demagógico da velha elite política tradicional conservadora local, meras palavras inconsequentes que logo eram esquecias e sepultadas.

A proposta de transposição do São Francisco volta a ser cogitada no governo militar do General João Batista de Oliveira Figueiredo, logo após uma das mais longas estiagens da história (1979-1983), quando o Departamento Nacional de Obras Contra as Secas (DNOCS) esboça um projeto, iniciativa não sairia do papel nem da promessa.

Anos depois, no final do efêmero governo do Presidente Itamar Franco a discussão veio novamente à tona novamente, em agosto de 1994, com o envio ao Senado Federal de um Decreto Presidencial declarando que a Transposição do São Francisco se constituía um projeto de interesse nacional.

Mas, a iniciativa louvável do Presidente Itamar se limitara à boa intensão, já que seu sucessor, o Presidente Fernando Henrique Cardoso, ao longo de dois mandatos presidenciais consecutivos, em 8 anos de governo, nada fizera no sentido de viabilizá-la e, mais uma vez, o projeto de transposição do São Francisco não avançou.

Finalmente, já no governo do Presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o projeto foi novamente retomado, dessa vez com a devida seriedade. A Transposição do Rio São Francisco de mera promessa de campanha efetiva-se na elaboração técnica do megaprojeto que, aos poucos, sai do papel para materializar-se no canteiro de obras. O inicio das construção da transposição do São Francisco deu-se em julho de 2007 e, de lá para cá, as obras continuaram sendo tocadas e executadas ao longo do segundo mandato do governo Lula e de sua sucessora, a Presidenta Dilma Rousseff, estando atualmente prestes a ser concluídas.

Mas, o projeto de transposição do São Francisco enfrentou resistência política de setores isolados da elite reacionária, sobretudo em regiões não afetadas com a seca, opondo-se (até com greve de fome) ao inicio das obras, insatisfação essa que ainda hoje ecoa nos discursos inconformistas dos que tentam, a todo custo, desqualificação a importância socioeconômica deste mega investimento do Governo Federal numa das regiões mais carentes do país. Buscam (em vão!) desviar e confundir a opinião pública nacional com denúncias infundadas, dossiês e factoides banais e oportunistas, criados à medida, em véspera de eleição, com o intuito de macular a importância dessa obra estruturante em execução pelo Governo Federal.
Não podemos nos deixar enganar com asneiras banais e picuinhas eleitoreiras que objetiva minar  a popularidade da Presidenta em benefício de condidato(a) “A” ou “B”, tentando diminuir, desqualificar e desmerecer, o legado iniciado pelo presidente Lula a ser inaugurado pela Dilmaa saber, a TRANSPOSIÇÃO DO RIO SÃO FRANCISCO, a maior obra de engenharia em execução no hemisfério sul do planeta, sonho do povo nordestino que em breve se tornará R E A L I D A D E, doa a que doer!

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