Por Hugo Martins de
Souza
A
Transposição do Rio São Francisco, em execução pelo Governo Federal, é uma
moderna e grandiosa obra da engenharia brasileira, de alto conteúdo tecnológico
e elevado investimento financeiro e humano, sonho do povo sertanejo nordestino
que ao longo de séculos tem sofrido com os efeitos das secas e estiagens
periódicas.
A
proposta de desviar parte das águas do rio São Francisco, para suprir a
carência hídrica no Sertão semiárido nordestino, foi idealizada originalmente
por D. Pedro II, há cerca de 150, ainda no Brasil imperial, mero devaneio
megalomaníaco da Coroa.
Ao
longo do século XX a transposição do São Francisco continuou a ser vista como
uma solução viável para suprir a carência hídrica na porção setentrional do
Nordeste brasileiro. Lamentavelmente, na maioria das vezes, a questão da transposição
não passava de meras promessas ilusórias de campanhas políticas que, volta e
meia, ressurgia como engodo eleitoral demagógico da velha elite política
tradicional conservadora local, meras palavras inconsequentes que logo eram
esquecias e sepultadas.
A proposta de transposição do São Francisco volta a ser cogitada no
governo militar do General João Batista de Oliveira Figueiredo, logo após uma das mais
longas estiagens da história (1979-1983), quando o Departamento Nacional de Obras Contra as Secas (DNOCS) esboça um projeto, iniciativa não sairia do
papel nem da promessa.
Anos depois, no
final do efêmero governo do Presidente Itamar Franco a discussão veio novamente
à tona novamente, em agosto de 1994, com o envio ao Senado Federal de um Decreto
Presidencial declarando que a Transposição do São Francisco se constituía um projeto
de interesse nacional.
Mas,
a iniciativa louvável do Presidente Itamar se limitara à boa intensão, já que
seu sucessor, o Presidente Fernando Henrique Cardoso, ao longo de dois mandatos
presidenciais consecutivos, em 8 anos de governo, nada fizera no sentido de viabilizá-la e,
mais uma vez, o projeto de transposição do São Francisco não avançou.
Finalmente, já no governo do Presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o projeto foi novamente
retomado, dessa vez com a devida seriedade. A Transposição do Rio São Francisco de mera promessa de campanha efetiva-se na elaboração técnica do megaprojeto que, aos poucos, sai do papel para materializar-se no canteiro de
obras. O inicio das construção da transposição do São Francisco deu-se em julho de 2007 e, de lá para
cá, as obras continuaram sendo tocadas e executadas ao longo do segundo mandato
do governo Lula e de sua sucessora, a Presidenta Dilma Rousseff, estando atualmente
prestes a ser concluídas.
Mas, o projeto de transposição do São Francisco enfrentou resistência política de setores isolados da elite reacionária, sobretudo em regiões não afetadas com a seca, opondo-se (até com greve de fome) ao inicio das obras, insatisfação essa que ainda hoje ecoa nos discursos inconformistas dos que tentam, a todo custo, desqualificação a importância socioeconômica deste mega investimento do
Governo Federal numa das regiões mais carentes do país. Buscam (em vão!) desviar e confundir a opinião pública
nacional com denúncias infundadas, dossiês e factoides
banais e oportunistas, criados à medida, em véspera de eleição, com o intuito de macular a importância dessa obra estruturante em execução pelo Governo Federal.
Não
podemos nos deixar enganar com asneiras banais e picuinhas eleitoreiras que objetiva minar a popularidade da Presidenta em benefício de condidato(a) “A” ou “B”, tentando diminuir, desqualificar e desmerecer, o legado iniciado pelo presidente Lula a ser inaugurado pela Dilma, a saber, a TRANSPOSIÇÃO DO RIO SÃO FRANCISCO, a
maior obra de engenharia em execução no hemisfério sul do planeta, sonho do povo nordestino que em breve se tornará R E A L I D A
D E, doa a que doer!
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