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quinta-feira, 11 de dezembro de 2014

TORTURA NUNCA MAIS

Dilma: Tortura, miséria, intolerância são chagas e devem ser afastadas

No Dia Internacional dos Direitos Humanos, a presidenta da República, Dilma Rousseff, deu posse nesta quarta-feira (10), em Brasília, aos integrantes do Conselho Nacional dos Direitos Humanos (CNDH) e participou da entrega da 20ª edição do Prêmio Direitos Humanos 2014. A solenidade aconteceu no Palácio Itamaraty.
 
Presidenta Dilma durante entrega do Prêmio Direitos Humanos, na categoria Igualdade de Gênero, à senhora Clara Charf, viúva de Carlos Marighella.
Ela destacou que o governo tem consciência dos avanços no setor e, principalmente, do que ainda precisa ser feito. Para ela, cerimônias como a de premiação e posse servem para reconhecer quem faz e reforçar compromissos para novos avanços.Presidenta Dilma durante entrega do Prêmio Direitos Humanos, na categoria Igualdade de Gênero, à senhora Clara Charf, viúva de Carlos Marighella. Dilma expressou o respeito e admiração pelas pessoas envolvidas nos avanços dos direitos humanos, que se sujeitam a situações adversas para que o tema evolua cotidianamente. "São batalhas diárias, que impõem sacrifícios, exigem abnegação e generosidade. Tortura, miséria, intolerância religiosa, trabalho escravo são chagas combatidas por vocês cotidianamente. São chagas que o Brasil precisa ver devidamente afastadas do cenário da vida brasileira", disse.
"Temos profunda consciência de que muito ainda falta fazer. Mas eu também elenco aqui algumas das conquistas que tivemos. Não é porque estou satisfeita mas temos de celebrar o patamar que alcançamos e buscar avançar mais", disse, citando o Plano Brasil Sem Miséria. O programa garantiu a 22 milhões de brasileiros a superação da miséria.
Falou também do Mais Médicos, que atendeu mais de 50 milhões de pessoas, e do Minha Casa Minha Vida e outros programas do governo ligados ao desenvolvimento social.
Dilma lembrou o Relatório da Comissão Nacional da Verdade, entregue na manhã desta quarta (10) e que fala sobre a violação dos direitos humanos durante a ditadura brasileira. "Trata-se de um passo fundamental de um direito de todos brasileiros: conhecer a sua história para que a gente possa construir uma sociedade melhor", analisou.
A solenidade começou com a posse dos 22 conselheiros titulares e 18 suplentes do CNDH. Vinculado à SDH/PR, o Conselho tem como missão promover e defender os direitos humanos mediante ações de prevenção, proteção ou reparação por violações ou ameaças a esses direitos.
Em seguida, aconteceu a entrega do Prêmio de Direitos Humanos. O reconhecimento é a mais alta condecoração do governo brasileiro às pessoas e instituições que desenvolvem ações de destaque na promoção e defesa dos direitos humanos, tendo 21 condecorações e duas menções honrosas. Uma das homenageadas com o prêmio foi a senhora Clara Charf, viúva de Carlos Marighella.

Fonte: Portal Brasil

Fonte: Agência Brasil


(Fonte: http://www.vermelho.org.br, publicado em 10 de dezembro de 2014)

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