Dilma: Tortura,
miséria, intolerância são chagas e devem ser afastadas
No
Dia Internacional dos Direitos Humanos, a presidenta da República, Dilma
Rousseff, deu posse nesta quarta-feira (10), em Brasília, aos integrantes do
Conselho Nacional dos Direitos Humanos (CNDH) e participou da entrega da 20ª
edição do Prêmio Direitos Humanos 2014. A solenidade aconteceu no Palácio
Itamaraty.
Presidenta Dilma durante entrega do
Prêmio Direitos Humanos, na categoria Igualdade de Gênero, à senhora Clara
Charf, viúva de Carlos Marighella.
Ela destacou que o
governo tem consciência dos avanços no setor e, principalmente, do que ainda
precisa ser feito. Para ela, cerimônias como a de premiação e posse servem para
reconhecer quem faz e reforçar compromissos para novos avanços.Presidenta Dilma
durante entrega do Prêmio Direitos Humanos, na categoria Igualdade de Gênero, à
senhora Clara Charf, viúva de Carlos Marighella. Dilma expressou o respeito e
admiração pelas pessoas envolvidas nos avanços dos direitos humanos, que se
sujeitam a situações adversas para que o tema evolua cotidianamente. "São
batalhas diárias, que impõem sacrifícios, exigem abnegação e generosidade.
Tortura, miséria, intolerância religiosa, trabalho escravo são chagas
combatidas por vocês cotidianamente. São chagas que o Brasil precisa ver
devidamente afastadas do cenário da vida brasileira", disse.
"Temos
profunda consciência de que muito ainda falta fazer. Mas eu também elenco aqui
algumas das conquistas que tivemos. Não é porque estou satisfeita mas temos de
celebrar o patamar que alcançamos e buscar avançar mais", disse, citando o
Plano Brasil Sem Miséria. O programa garantiu a 22 milhões de brasileiros a
superação da miséria.
Falou também do
Mais Médicos, que atendeu mais de 50 milhões de pessoas, e do Minha Casa Minha
Vida e outros programas do governo ligados ao desenvolvimento social.
Dilma lembrou o
Relatório da Comissão Nacional da Verdade, entregue na manhã desta quarta (10)
e que fala sobre a violação dos direitos humanos durante a ditadura brasileira.
"Trata-se de um passo fundamental de um direito de todos brasileiros:
conhecer a sua história para que a gente possa construir uma sociedade
melhor", analisou.
A solenidade
começou com a posse dos 22 conselheiros titulares e 18 suplentes do CNDH.
Vinculado à SDH/PR, o Conselho tem como missão promover e defender os direitos
humanos mediante ações de prevenção, proteção ou reparação por violações ou
ameaças a esses direitos.
Em seguida,
aconteceu a entrega do Prêmio de Direitos Humanos. O reconhecimento é a mais
alta condecoração do governo brasileiro às pessoas e instituições que
desenvolvem ações de destaque na promoção e defesa dos direitos humanos, tendo
21 condecorações e duas menções honrosas. Uma das homenageadas com o prêmio foi
a senhora Clara Charf, viúva de Carlos Marighella.
Fonte: Portal
Brasil
Fonte: Agência
Brasil
(Fonte: http://www.vermelho.org.br, publicado em
10 de dezembro de 2014)
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