Ataque israelita já fez mais de mil mortos em Gaza
O protesto em
Telavive foi o maior já realizado desde o início dos bombardeamentos israelitas
à faixa de Gaza. Segundo o jornal Haaretz, mais de sete mil pessoas juntaram-se
na Praça Rabin para apelar ao fim imediato da incursão militar e o regresso às
conversações de paz. Entre os vários oradores desta concentração, que repetiram
a exigência do cessar-fogo, estiveram um oficial israelita na reserva, um
deputado do partido Hadash e o pai de uma criação morta pelo Hamas em 2003.
Ao mesmo tempo, as
horas de trégua em Gaza foram aproveitadas pela população para regressar aos
bairros e localidades em escombros e tentar localizar mais vítimas dos 19 dias
de bombardeamentos israelita. Mais de 130 cadáveres foram encontrados e ao fim
do dia o Ministério da Saúde de Gaza divulgou que o número de mortes
confirmadas foi de 1030 e mais de 6000 feridos. Por seu lado, o exército de
Israel confirmou a morte de 42 militares desde o início da operação.
O Governo israelita
decidiu na noite de sábado estender por mais 24 horas a pausa nos
bombardeamentos, ao mesmo tempo que apelou à população de Gaza para não
regressar às zonas evacuadas e garantiu que continuará a destruir os túneis
utilizados pelo Hamas. A resposta do Hamas surgiu de imediato, com um porta-voz
a considerar inaceitável “qualquer cessar-fogo humanitário que não assegure a
retirada dos soldados ocupantes do território de Gaza, que não permita o
regresso da população às suas casas e não proteja a evacuação dos
feridos”.
(Fonte: http://www.esquerda.net/27
de Julho, 2014)
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