“A vida é tão boa”,
costumava dizer o notável escritor e educador Rubem Alves, morto na tarde deste
sábado, dia 19 de julho. Rubem tinha 80 anos e, desde 10 de junho, estava
internado no Centro Médico de Campinas, interior de São Paulo, com infecção
pulmonar e insuficiência respiratória. De acordo com o jornal Estado de Minas,
em 2010 ele já havia enfrentado um câncer, além de problemas no coração e na
coluna, que o obrigaram a passar por cirurgias. Rubem teve falência múltipla de
órgãos.
Mineiro da cidade
de Boa Esperança, onde nasceu em 15 de setembro de 1933, Rubem publicou mais de
160 títulos, entre livros de pedagogia, poesia, filosofia, literatura para
crianças e ensaios. “Um livro são pedaços de mim espalhados ao vento como
sementes”, descrevia.
Na quinta (17), a
filha o escritor, Rachel Alves, publicou uma mensagem na página dele no
Facebook agradecendo o carinho e as boas energias que a família tem recebido.
"Seria injusto pensar nele com dor. Uma pessoa que só tem beleza nos olhos
e amor no coração -o tempo todo- alma, pura alma...", afirmou ela.
Sua obra literária
aborda temas como filosofia, teologia e educação. Ele também já publicou livros
da ficção infantojuvenis, como "A Pipa e A Flor" e "A Volta do
Pássaro Encantado".
Além disso, Rubens
Alves foi colunista da Folha de S.Paulo em três oportunidades: entre 1982 e
1985, entre 2002 e 2005, e entre 2005 e 2011.
(Pesquisa e adaptação:
http://www.paulofreire.org e http://www.gazetadopovo.com.br)
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