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quinta-feira, 17 de julho de 2014

FUTEBOL BRASILEIRO: A SAÍDA DA CRISE


Ser jogador de futebol ainda é o sonho da garotada

Parabenizamos o Deputado Federal, ex-jogador de futebol, Romário de Souza (PSB/RJ) pelo pioneirismo na luta para tornar o futebol brasileiro, paixão nacional, patrimônio imaterial (espiritual) do povo brasileiro, como também pela importante iniciativa de apresentar o projeto de Lei 7.817/2014, que garante fiscalização e transparência nos gastos da CBF e demais federações de futebol, incluindo o dispositivo da exigência de 'Ficha Limpa' ao ocupante do cargo de presidente destas entidades desportivas.


É preciso transformar este momento de crise que afeta o futebol nacional, cujo reflexo veio à tona na humilhante derrota (de 7 a 1) da seleção Brasileira, na partida contra a Alemanha, no Mineirão (dia 8), na Copa do Mundo/2014. Precisamos compreender, em profundidade, a natureza da crise que assola nosso futebol transformando-a numa espécie de trampolim impulsionador das mudanças. Só assim, podermos criar as condições favoráveis à sua superação conduzindo-nos necessariamente à vitória.
Felizmente, as condições espirituais para a superação da referida crise (do futebol brasileiro) estão postas, emanados, conforme visto, do sentimento coletivo de mudança resurgido do fracasso, da vergonha e da humilhação coletiva advindo da maior derrota da Seleção Brasileira em todos os tempos, ocorrida no mundial de 2014 no Brasil. Se as condicionantes históricas estão postas à mesa, é chegada a hora de, como diz o samba, “levantar, sacodir a poeira e dar a volta por cima” (Beth Carvalho).
É chegada a hora da mudança, mas, antes é preciso que os viços e erros cometidos no passado sejam todos combatidos e eliminados com pleno rigor, determinação e obstinação. Só assim é possível a superação da profunda crise. Devem-se criar os dispositivos legais e medidas institucionais (aprovação de leis, CPIs, audiências públicas, debates legislativos, consultas populares, etc.) necessários à eliminação pela raiz das causas estruturais da atual crise do futebol brasileiro. Só assim, poderemos avançar rumo às conquistas almejadas pelos 200 milhões de torcedores, nossa “pátria de chuteiras”, o povo brasileiro.

O esporte deve ser concebido como política de Estado e o futebol, paixão nacional, patrimônio imaterial espiritual de nosso povo, dirigido por homens e mulheres competentes, honestos(as) e de reputação ilibada, numa organização desportiva democrática, transparente, participativa, autárquica, pública de credibilidade, não de uma empresa privada com fins lucrativos, nem de bolsa de valores ou casa de leilão.
Precisamos isto sim, de uma Federação desportiva transparente, moderna e eficiente a serviço de nossas crianças e juventude, que seja reconhecida, respeitada, respaldada e prestigiada pelo povo brasileiro, que honre os símbolos da pátria amada – as cores da bandeira brasileira, o hino nacional e todo legado histórico deixado por atletas que, como Romário, honra a história gloriosa Coleção Brasileira de Futebol.
Finalmente, precisamos de uma estrutura organizacional desportiva que valoriza, prestigie e fortaleça os clubes brasileiros – não apenas os grandes clubes das capitais, fomentadores de sonhos da gatada, mas, especialmente, os pequenos clubes e agremiações futebolísticas do interior, reveladores de talentos e oportunizadores de sonhos –; uma organização revitalizada e forte o suficiente para combater o tráfico de influência das corporações multinacionais e dos meios de comunicação de massa, livre da tirania das cartolagens inescrupulosas, corruptas e antiesportivas; uma organização desportiva catalizadora e fomentadora de talentos, a serviço dos atletas do presente e do futuro que triunfarão vitoriosos pelos campos brasileiros e pelo mundo afora.

Só assim, ergueremos o maior de todos os tropéis – a beleza a criatividade e habilidade artística, sem igual, de nossa juventude – e soltaremos a voz gritando bem alto a palavra “CAMPEÃO.”

SINTE/RN – REGIONAL DE CAICÓ

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